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Prevalência de rotavírus em crianças atendidas na rede pública de saúde do estado de Pernambuco

Mariluce Lima da SilvaI; Joelma Rodrigues de SouzaI; Maria Mabel Monte de MeloII

ILaboratório de Virologia, Faculdade Maurício de Nassau, Recife, PE IISetor de Virologia, Laboratório Central de Saúde Pública, Secretaria Estadual de Saúde, Recife, PE

DOI: 10.1590/S0037-86822010000500015


RESUMO

INTRODUÇÃO: Os rotavírus são considerados, importantes agentes etiológicos de gastroenterite aguda e ainda causa comum de hospitalização de crianças na faixa etária de zero a quatro anos de idade. No Brasil, a incidência de rotavírus nas crianças com gastrenterite é de 12 a 42%, e a distribuição da infecção esta relacionada à sazonalidade que aparentemente ocorre em diferentes períodos e intensidade de acordo com a região de ocorrência. O estudo pesquisou rotavírus do grupo A em amostras fecais de crianças com caso suspeito atendidas na rede pública de saúde do Estado de Pernambuco.
MÉTODOS: O diagnóstico foi realizado através de ensaios imunoenzimático ELISA e teste imunoquímico de aglutinação em látex.
RESULTADOS: Foram estudadas 171 amostras. Destas, 33 (19,3%) apresentaram positividade. Das amostras positivas 24 (72,7%) eram do sexo masculino e 09 (27,3%) do sexo feminino. Dentro da amostragem positiva 15,2% eram vacinadas. Quando comparamos os resultados obtidos entre o teste Elisa e aglutinação pelo Látex, houve 100% de concordância entre a positividade pelo Látex e o ELISA.
CONCLUSÕES: A alta incidência desta infecção reforça necessidade de monitoramento desse vírus, definindo políticas de saúde relacionadas ao diagnóstico, profilaxia, melhores condições sócio-econômicas e aprimoramento da vacina.

Palavras-chaves: Rotavírus. Prevalência. Imunodiagnóstico.


ABSTRACT

INTRODUCTION: Rotaviruses are considered important etiological agents of acute gastroenteritis and a common cause of the hospitalization of children aged zero to four years-old. In Brazil, the incidence of rotavirus gastroenteritis in children is 12 to 42% and the distribution of infection is related to seasonality, which apparently occurs in different periods and intensity according to each region. The study investigated group A rotavirus in fecal samples of suspected children attended by the public health system of the State of Pernambuco.
METHODS: Diagnosis was achieved by ELISA and the Latex agglutination test.
RESULTS: Of the 171 samples studied, 33 (19.3%) presented positivity for Rotavirus A. Among positive samples, 72.7% belonged to male patients and 27.3% to female. Among the positive casuistic, 15.2% were vaccinated. When comparing the results obtained for the ELISA and Latex agglutination tests, 100% agreement between positivity by Latex agglutination and ELISA was verified.
CONCLUSIONS: The high incidence of this infection reinforces the need to monitor this virus and define health policies concerning its diagnosis, prophylaxis, improvement in socioeconomic conditions and the refinement of the vaccine.

Key-words: Rotavirus. Prevalence. Immunodiagnosis.


 

 

INTRODUÇÃO

É significativa a relevância das infecções diarréicas no quadro de morbi-mortalidade, principalmente de crianças prematuras, populações de baixo nível socioeconômico e carente de infra-estrutura sanitária básica ou com deficiência imunológica. No que se refere à etiologia dessas infecções, destacam-se os rotavírus por suas altas taxas de prevalência nessa população1.

Descoberto por Bishop em 1973, em Melbourne, Austrália, pela identificação de partículas virais em cortes histológicos de mucosa duodenal de crianças com diarréia aguda, através da microscopia eletrônica, a denominação rotavírus foi sugerida por Flewett2, devido à semelhança morfológica desses vírus a uma roda (em latim rota). No Brasil, a primeira descrição de rotavírus em humanos ocorreu em 1976, a partir de material fecal proveniente de crianças admitidas em um hospital público de Belém, Estado do Pará3.

Os rotavírus pertencem à família dos reoviridae, do gênero rotavírus. São classificados sorologicamente em grupos, subgrupos e sorotipos4. A partícula viral completa apresenta 75nm de diâmetro, morfologia esférica, simetria icosaédrica, sem envelope lipídico, contem um genoma de 11 segmentos de RNA de dupla cadeia5. O genoma de RNA é envolvido por triplo capsídeo protéico, que codifica proteínas estruturais e não estruturais. As principais proteínas estruturais – VP4, VP6 e VP7, formam a base da classificação atual dos rotavírus em 8 grupos identificados como: A, B, C, D, E, F, G e H4. Os rotavírus podem infectar, além do homem, outros animais, como bovinos, equinos, ovinos, sendo que os grupos A, B e C estão associados à doença no homem4, sendo mais comum os do grupo A5. O rotavírus é uma doença autolimitada, com duração entre dois a quatorze dias6, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos. A orientação atual é de manutenção da dieta alimentar normal. Eventualmente pode ser necessário recorrer à hidratação parenteral, se a oral não for suficiente. No Brasil, a vacina que faz parte do calendário desde março de 2006, é administrada por via oral, atenuada, monovalente (G1P1A[8]), cepa RIX4414 (VRANJAC, 2006), é indicada para proteger as crianças de seis a vinte e quatro meses, por serem mais susceptíveis às infecções por rotavírus6. Os outros grupos (D -G) não têm sido associados à doença em humanos7. Os rotavírus do grupo A destacam-se como os de maior importância epidemiológica8. Levantamentos epidemiológicos em escala mundial observaram a incidência de rotavírus entre 12 e 71%, com média de 34% em crianças com menos de três anos de idade com diarréia aguda9. No Brasil, a incidência de rotavírus nas crianças com gastrenterite atendidas em ambulatórios ou hospitais, é da ordem de 12 a 42%5. Existe uma diversidade na distribuição da infecção por rotavírus no país, relacionada à sazonalidade, acontece de forma predominante no inverno em regiões de clima temperado e se faz presente por todo o ano em áreas de clima tropical. No Brasil, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste observam-se maior incidência dos rotavírus nos meses mais frios ou no período de seca entre maio a setembro, ao contrário das regiões Nordeste e Norte, onde a ocorrência de rotavírus se distribui durante todo o ano9. A infecção pelo rotavírus apresenta curto período de incubação variando de 1 a 3 dias, de um quadro leve a um quadro grave com presença de vômito, diarréia e febre alta, culminando com desidratação e podendo evoluir a óbito4. As consequências da infecção estão relacionadas à idade e grau de nutrição10. Em crianças até 4 meses, pode haver infecção assintomática, aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 35 meses de vida4.

Os rotavírus eliminados em alta concentração em fezes de crianças infectadas são transmitidos pela via feco-oral, por água, alimentos e objetos contaminados, por contato pessoa a pessoa11.

O exame clínico pode sugerir fortemente a infecção pelo rotavírus, porém as manifestações clínicas da infecção não são específicas, daí a confirmação laboratorial faz-se necessária4. A detecção dos rotavírus do grupo A pode ser realizada através de reações imunoenzimáticas (ELISA), e o teste imunoquímico de aglutinação em látex com ensaios de captura de antígeno diretamente do material fecal. Os genótipos são determinados por métodos moleculares11.Os sorotipos são determinados através das proteínas (VP4 e VP7), por métodos de neutralização11. Possuem antígeno comum de grupo, localizado no componente VP6, no capsídeo intermediário, detectável pela maioria dos testes sorológicos. Esta proteína também determina o subgrupo a que pertence à cepa4.

Não há terapêutica para combater o rotavírus4, sendo que práticas dirigidas à promoção do saneamento básico e medidas de higiene se afiguram como eficácia limitada12. O impacto mundial da infecção pelo rotavírus tem conduzido ao desenvolvimento de estratégias vacinais capazes de reduzir a morbidade e a mortalidade da doença9.

Dado os altos índices de incidência e sua associação com quadros de diarréia e desidratação infantil, nosso estudo teve por objetivo identificar a soroprevalência do rotavírus A em crianças atendidas na rede púbica de Pernambuco no período de maio/2007 a setembro/2008.

 

MÉTODOS

População e local de estudo

O material de estudo constituiu-se de 171 amostras de fezes de crianças, atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades pediátricas dos Hospitais: Helena Moura/Tamarineira, Hospital de Pediatria Maria Cravo Gama/Afogados, Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira – IMIP/Boa Vista, Hospital da Restauração/ Derby e Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN/Boa Vista, todos em Recife, Estado de Pernambuco, no período de maio/2007 a setembro/2008.

As amostras de fezes foram conservadas a -20ºC. No momento do exame, foram descongeladas e preparadas segundo protocolos dos testes.

Metodologia. Princípio das técnicas utilizadas

A detecção de Rotavírus A foi realizada utilizando duas metodologias: ensaio imunoenzimático ELISA (IDEIATM Rotavírus Ref. K6020) e o teste imunoquímico de aglutinação em látex (VIROTECRROTA Ref. OD038).

A metodologia ELISA utiliza anticorpos policlonais em um imunoensaio enzimático tipo sanduíche em fase sólida para detectar a presença do antígeno específico dos rotavírus do grupo A.

A metodologia látex utiliza partículas de látex recobertas com anticorpos de coelho antirrotavírus grupo A para captura do antígeno diretamente do material fecal.

Análise estatística

As fichas de notificação dos casos se encontram arquivadas no setor de Virologia do Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN/PE.

A análise dos dados obtidos das fichas epidemiológicas e a análise estatística dos resultados foi feita através do programa EpiInfo 98. A confiabilidade adotada para obtenção dos intervalos foi de 95% e o nível de significância utilizado nos testes estatísticos foi de 5%.

Ética

O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CISAN/PE (CAAE – 0064.0.250.000-08), protocolo 068/08, uma vez que os procedimentos atendem à Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

 

RESULTADOS

Foram analisadas 171 amostras provenientes de crianças atendidas na rede pública de saúde do Estado de Pernambuco, no período de maio/2007 a setembro/2008.

Tabela 1 sumariza as características demográficas das amostras analisadas no período de estudo.

 

 

Nossos resultados revelaram que dentre nossa população de estudo, a faixa etária mais afetada pela gastroenterite aguda esta compreendida entre 0-1 ano de idade.

Quando analisamos apenas o total de amostras positivas para o rotavirus A (nº=33) houve maior percentual de acometimento entre as crianças do sexo masculino com predominância de diarréia como principal sintoma observado (Tabela 2).

 

 

Em relação ao período do estudo, observamos que os meses de maio a setembro registraram maiores números de infecções por rotavirus A. Entretanto, não houve diferença no número de registros quando comparamos o ano de 2008 e o mesmo período de 2007 (Figura 1).

 

 

DISCUSSÃO

No presente estudo, a análise dos resultados revelou um índice de positividade de 19,3% para o rotavírus A. Esses dados corroboram com outros estudos da região nordeste, sul e centro-oeste, os quais revelaram respectivamente 24%, 42% e 23,2% de prevalência para o rotavírus14,5. Contudo, estudo da região sul do país revelou maior prevalência viral. Tal fato explica-se dizendo que, em regiões de clima temperado, ocorre maior incidência da infecção no inverno e no período de seca de (maio a setembro), e se faz presente ao longo do ano em áreas tropicais ao contrário das regiões nordeste e norte, onde a ocorrência de rotavírus se distribui durante todo o ano9.

Neste estudo, quando se considera as crianças com sorologiapositiva para rotavírus A, 24 (72,7%) são do sexo masculino e 9 (27,3%) do sexo feminino, observou-se uma diferença estatística significativa a qual discorda com o resultado obtido por5,14 os quais relataram não haver diferenças estatísticas significativas em seus estudos. Uma eventual explicação para esta diferença seria a exposição física da criança.

A caracterização morfológica das fezes não evidenciou nenhum traço especial, para detecção do rotavírus, sendo de um modo geral, de consistência diarréica13.

Na análise geral da eficácia da vacina, observamos que 19,9% das crianças com infecção diarréica aguda eram vacinadas contra rotavírus e dentro da amostragem positiva, 15,2% eram vacinadas. Segundo Bricks cols7, as doenças diarréicas podem ser causadas por diversos vírus, como: adenovírus, astrovírus, etc, para os quais a vacina contra rotavírus não oferece proteção. Outros fatores podem interferir na efetividade da vacina como: condição nutricional, infecções mistas, diversidade de sorotipos e subtipos, emergência de novas cepas (mutações ou reagrupamento genético), etc.

No que respeita à distribuição etária e sintomatologia, nos resultados positivos, foi observado que a infecção por rotavírus A ocorreu de forma sintomática em todas as faixas etárias o que corrobora com os estudos de Andreasi cols5 e Costa cols9 onde evidenciou-se que a faixa etária acometida variou, de acordo com a região, nível socioeconômico e período de realização dos estudos. O presente estudo discorda de pesquisas que afirmaram em seus estudos, que em crianças até 4 meses pode haver infecção assintomática, devido a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. Uma eventual explicação para a presença da sintomatologia nessa faixa etária de (0 – 4 meses), seria o desmame precoce e o grau de nutrição das crianças4,14.

Quando comparado os resultados obtidos entre o teste ELISA e aglutinação pelo látex, houve 100% de concordância entre a positividade pelo látex e o ELISA.

Com este estudo, podemos afirmar que a região nordeste possui sazonalidade, pois verificou-se um aumento de positividade no período compreendido de maio até setembro. O sexo masculino foi o mais atingido e de um modo geral as fezes se apresentaram de consistência diarréica e com sintomatologia em todas as faixas etárias. Mesmo vacinadas, fatores interferiram na efetividade da vacina. Laboratórios de pequeno porte podem utilizar o teste em látex como alternativa no diagnóstico do rotavírus10.

Os resultados encontrados nesta pesquisa, somados aos descritos por outros autores, sugerem a necessidade contínua de monitoramento desse vírus, bem como de outros vírus associados a doenças diarréicas e estudos de genotipagem do rotavírus circulante, o que vai fornecer informações para o aprimoramento da vacina em uso no Brasil, como também um melhor estudo para a avaliação da eficácia da vacina.

 

AGRADECIMENTOS

A Deus pelas bênçãos sem fim. As minhas orientadoras: Maria Mabel e Joelma Souza, pelo incentivo.

 

CONFLITO DE INTERESSE

Os autores declaram não haver nenhum tipo de conflito de interesse no desenvolvimento do estudo.

 

SUPORTE FINANCEIRO

Laboratório Central de Saúde Pública vinculado à Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco.

 

REFERÊNCIAS

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 Endereço para correspondência:
Dra. Mariluce Lima da Silva
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Recebido para publicação em 01/12/2009
Aceito em 25/05/2010