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Presença de Cryptosporidium spp em crianças com diarréia aguda em uma creche pública de Recife, Estado de Pernambuco

Wheverton Ricardo Correia do NascimentoI; Isabella Macário Ferro CavalcantiI; João Inácio IrmãoII; Francisca Janaina Soares RochaII

IAcadêmicos do Curso de Biomedicina, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE IIDepartamento de Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE

DOI: 10.1590/S0037-86822009000200016


RESUMO

O objetivo do presente estudo foi analisar a freqüência de oocistos de Cryptosporidium spp em amostras fecais de crianças, de 1 a 14 anos, de uma creche pública localizada em uma comunidade carente da cidade do Recife, Pernambuco. A pesquisa foi realizada no período de 28 de junho de 2006 a 3 de abril de 2007, e envolveu 182 crianças. Das amostras analisadas 59 (32,4%) foram positivas quanto à presença de oocistos de Cryptosporidium spp, e a faixa etária mais acometida foi a de 3 a 5 anos de idade (54,2%). A alta freqüência de amostras positivas para Cryptosporidium spp obtidas neste estudo comprovam que creches são ambientes propícios a essa ocorrência devido ao contato direto entre criança-criança, crianças e funcionários. A maior via de infecção por Cryptosporidium spp é a transmissão interpessoal, que é bem ilustrada em creches. A imaturidade, deficiências do sistema imune e hábitos higiênicos inadequados são fatores que também contribuem para esse tipo de infecção.

Palavras-chaves: Creche. Crianças. Parasita oportunista. Cryptosporidium spp.


ABSTRACT

The objective of the present study was to analyze the frequency of oocysts of Cryptosporidium spp in fecal samples from children aged one to fourteen years at a public daycare center located in a needy community in the city of Recife, Pernambuco. The investigation was carried out between June 28, 2006, and April 3, 2007, and involved 182 children. Among the samples analyzed, 59 (32.4%) were positive regarding the presence of oocysts of Cryptosporidium spp, and the age group most affected was between three and five years (54.2%). The high frequency of samples positive for Cryptosporidium spp obtained in this study confirms that daycare centers are an environment that favors such occurrences, because of the direct contact between children or between children and staff. The most important infection route for Cryptosporidium spp is person-to-person transmission, which is well illustrated in daycare centers. Immaturity, deficiencies of the immune system and inadequate hygiene habits are factors that also contribute towards this type of infection.

Key-words: Daycare center. Children. Opportunistic parasite. Cryptosporidium spp.


 

 

Indivíduos imunossuprimidos estão sujeitos a uma série de complicações infecciosas causadas por agentes oportunistas, e em decorrência deste fato, poder-se-á observar o aparecimento de algumas doenças denominadas emergentes20. Entre os microrganismos emergentes, destacam-se os protozoários entéricos oportunistas, em especial os coccídios (Filo: Apicomplexa) e os microsporídios (Filo: Microsporidia), relatados como responsáveis por inúmeros casos patológicos, apresentando infecções refratárias ou incuráveis, com significativas causas de morte. Os coccídios intestinais de maior importância que infectam o trato intestinal humano são: Isospora belli, Cryptosporidium spp, e o mais recentemente descrito, Cyclospora cayetanensis27.

O Cryptosporidium spp era considerado um patógeno oportunista que acometia apenas pessoas imunodeprimidas, mas o número de casos em indivíduos imunocompetentes vêm se tornando cada vez mais freqüente. Trata-se, na atualidade, de um patógeno intestinal distribuído em todo o mundo. Esta ocorrência é dependente de fatores que incluem o clima, a idade e outros aspectos demográficos de uma população; em crianças com idade entre 1 a 5 anos com diarréia, o Cryptosporidium spp é frequentemente apontado como o patógeno causador da infecção28.

As doenças ocasionadas por parasitas oportunistas estão intimamente relacionadas a estados imunes deficientes, tais como ocorre nos casos da síndrome da imunodeficiência humana (SIDA), nas doenças linfoproliferativas e em indivíduos transplantados9. Porém, as condições sócio-econômicas mais baixas, o estado subnutricional e/ou de desnutrição, o consumo de água não tratada, a falta de saneamento básico, a imaturidade do sistema imune e os hábitos higiênicos inadequados são fatores que também podem propiciar os casos de criptosporidiose nos infantes4.

As gastroenterites são as principais causas de mortalidade infantil em países desenvolvidos e em desenvolvimento1 22. Vírus, bactérias e parasitas podem ser considerados agentes etiológicos. Com relação aos parasitas, destaca-se o protozoário, Cryptosporidium spp, tanto pelo seu caráter oportunista como pelo fato dos surtos diarréicos, persistentes e de duração variável que ele causa nas crianças. A infecção se dá, geralmente, pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados21 24 26 30.

As creches, por se tratarem de ambientes fechados, nos quais as crianças ficam a maior parte do dia, passam a ser um fator a mais de exposição às enteroparasitoses. O fato de freqüentar creches é mais uma característica de nível sócio-econômico desfavorável. A maior urbanização e a maior participação feminina no mercado de trabalho fizeram com que estes ambientes passassem a ser, depois do ambiente doméstico, o primeiro espaço externo que a criança freqüenta13.

O presente trabalho teve como objetivo analisar a freqüência de Cryptosporidium spp em amostras fecais de crianças, de 1 a 14 anos, de uma creche localizada em uma comunidade carente da Cidade do Recife, Pernambuco, além de obter informações sobre as condições de vida dessas crianças e de seus familiares.

 

MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa envolveu 182 crianças, com idade entre 1 e 14 anos, de uma creche pública localizada na Várzea, bairro com 64.512 (sessenta e quatro mil, quinhentos e doze) habitantes, na Cidade de Recife, PE29. As amostras foram coletadas no período de 28 de junho de 2006 a 3 de abril de 2007.

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), CAAE: 0075.0.1.172.000-06, envolvendo somente as crianças, cujos pais e/ou responsáveis leram e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido, autorizando a realização do exame coproparasitológico nos seus filhos. Foram distribuídos potes coletores plásticos para a coleta do material, que foram encaminhados ao laboratório pelos funcionários da creche para dar prosseguimento às análises.

As amostras foram analisadas no Laboratório de Parasitologia do Departamento de Medicina Tropical da UFPE. Para cada amostra, foram preparadas duas lâminas. Os ooscistos de Criptosporidium spp foram detectados através da técnica de Ziehl-Neelsen modificada, coloração com fucsina-carbólica (método Kinyoun)12, precedida pela técnica de sedimentação espontânea (método de Hoffman, Pons e Janer), utilizado no exame direto das fezes para a pesquisa de cistos de protozoários, bem como ovos e larvas de helmintos18 31.

No decorrer da pesquisa, foram visitadas 43 casas de famílias que mantêm seus filhos na creche. Com a visita, foram analisados o perfil sócio-econômico e as condições básicas de saneamento ambiental e higiene pessoal dos entrevistados. As informações foram obtidas por meio de questionários padronizados.

De posse dos resultados da pesquisa, houve a entrega dos laudos parasitológicos ao corpo médico da creche, para que fosse providenciado o tratamento das crianças parasitadas.

 

RESULTADOS

Das 182 crianças examinadas, 59 (32,4%) foram positivas para Cryptosporidium spp (Figura 1), onde 29 eram meninos e 30 meninas, não demonstrando assim diferença significativa entre os sexos.

 

 

A faixa etária mais acometida foi a de 3 a 5 anos de idade (54,2%), seguida pela de 0 a 3 anos (23,7%), 5 a 7 anos (13,6%), 7 a 9 anos (6,8%) e 9 a 11 anos (1,7%). Não foram observados oocistos de Cryptosporidium spp, nas crianças entre 11 e 13 anos de idade (Figura 2).

 

 

A infecção por Cryptosporidium spp está freqüentemente associada com episódios diarréicos, persistentes, com duração variável24. No presente trabalho, este enteropatógeno foi mais detectado em fezes diarréicas (84,2%), tanto líquidas como pastosas em comparação com as fezes consistentes (7,8%), como mostra a Tabela 1.

 

 

A avaliação do questionário aplicado as 43 moradias das crianças em estudo mostrou que apenas 11,6% dos pais possuíam o ensino médio completo e 27,9% das famílias tinham renda superior a um salário mínimo. Somente 27,9% possuíam rede de esgoto, estando as demais vivendo em ambientes com esgoto a céu aberto. Na sua grande maioria (93%), as casas tinham pragas domésticas, como moscas, ratos e baratas, que poderiam funcionar como vetores de parasitas. Com relação às crianças, as informações que chamaram a atenção foram: 48,8% relataram casos de diarréia, 51,6% já eliminaram vermes nas fezes e 76,7% brincavam com areia e animais. Quase todas as casas possuíam água encanada e coleta de lixo, ao mesmo tempo em que a maioria informou fazer a correta lavagem de frutas e verduras, assim como lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro.

 

DISCUSSÃO

Um estudo realizado em 1991, mostrou que a prevalência da criptosporidiose em pacientes portadores da SIDA, em países desenvolvidos, é em torno de 10 a 20%. Já em análises realizadas em amostras de fezes de pacientes com gastroenterites, a prevalência foi de 1 a 4% na Europa e América do Norte e de 3 a 20% na África, Ásia, Austrália, América Central e do Sul7.

Estudos realizados em diferentes estados no Brasil têm demonstrado uma prevalência de Cryptosporidium spp em crianças (0 a 12 anos de idade) de 4,2%, 3,3% e 1,8% em Uberlândia (MG)11, Rio de Janeiro (RJ)30 e Ribeirão Preto (SP)22, respectivamente.

O registro da soroprevalência é geralmente alto nos portadores assintomáticos, por volta de 25 a 35% em países desenvolvidos e de até 95% na América latina3, inclusive em idosos14 32, em trabalhadores rurais17 e em creches14. O número de portadores assintomáticos é determinado através de estudos coproparasitológicos, e são geralmente muito baixos (<1%) em países desenvolvidos7. Embora tenha exibido altos índices em creches6 10 15.

Os dados obtidos, através do presente estudo, mostraram que das 182 amostras analisadas, 32% foram positivas para Cryptosporidium spp, uma freqüência consideravelmente alta em relação àquelas observadas em outros estudos realizados no Brasil11 22 30.

Sugere-se, então, que a maior vulnerabilidade das crianças à criptosporidiose possa ocorrer devido a alguns fatores, como: permanência em tempo integral ou semi-integral na creche, ter menos de 5 anos (Figura 2), pouca capacidade de deslocamento e maior contato pessoa-pessoa19, o que facilitaria a manutenção do ciclo.

Ainda que não tenha sido possível estabelecer o período de duração do episódio diarréico no presente estudo, é coerente supor que, nesta fase haja intensa eliminação de oocistos nas fezes30, fato este comprovado pela baixa freqüência de Cryptosporidium spp detectados nas amostras de fezes do tipo consistente (Tabela 1).

O quadro diarréico observado em 84% das crianças pode também ter sido ocasionado por outros parasitas intestinais, como: Giardia lamblia e/ou Entamoeba histolytica/dispar, associados ou não ao Criptosporidium spp. Por exemplo, das amostras diarréicas, 43% foram positivas para Giardia lamblia23.

Em indivíduos imunocompetentes, a criptosporidiose é limitada por uma resposta imune claramente direcionada contra o parasita. Nas infecções em pacientes com resposta imune celular deficitária, por exemplo, nos casos de falhas congênitas, SIDA ou uso de quimioterapia, ou ainda na resposta imune humoral defeituosa, como na hipergamaglobulinemia congênita, a infecção é mais intensa e persistente. Alguns estudos em animais sugerem ainda que a resposta imune possua a capacidade de impedir a ocorrência de re-infecções32.

Indivíduos com a imunidade adequada, a este coccídio, são apontados como portadores assintomáticos e disseminadores em países com altas prevalências. Além disso, um estudo realizado com voluntários revelou que a exposição ao mesmo parasita, após um ano de infecção, produziu um quadro significativamente mais leve; a ocorrência da diarréia foi similar em ambas as exposições, mas a gravidade da doença foi menor nos voluntários re-infectados, revalidando assim a teoria da imunoproteção contra re-infecções26.

A alta freqüência de amostras positivas para Cryptosporidium sp comprovam que creches são ambientes propícios a essa ocorrência devido ao contato entre crianças, crianças e funcionários, que são muitas vezes mal orientados quanto às medidas de higiene e manipulação de alimentos. A maior via de infecção por Cryptosporidium spp é a transmissão interpessoal, que é bem ilustrada em creches2 5 8, embora os oocistos sejam frequentemente encontrados em água potável16. A imaturidade e deficiências do sistema imune (possivelmente ocasionados por subnutrição) e hábitos higiênicos inadequados são fatores que também podem propiciar infecções deste gênero15 32, bem evidenciados nos dados obtidos pelos questionários aplicados.

 

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Creche Lar Fabiano de Cristo por disponibilizarem as crianças para a coleta do material e ao laboratório de Parasitologia do Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco, pelo auxílio na realização das análises.

 

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 Endereço para correspondência:
Profa. Francisca Janaina Soares Rocha
Deptº de Medicina Tropical/UFPE
R. Prof. Moraes Correa Rego s/n, Cidade Universitária
50670-420 Recife, PE
Tel.: 55 81 2126-8525; Fax: 55 81 2126-8525
e-mail: janainarocha@ufpe.br

Recebido para publicação em 26/05/2008
Aceito em 20/03/2009