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Perfil epidemiológico de acidentes ofídicos do Estado do Amapá

Ana Cristina Silva Ferreira LimaI; Carlos Eduardo Costa CamposI; José Renato RibeiroII

ILaboratório de Zoologia, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Amapá, Macapá, AP IISecretaria de Saúde do Estado do Amapá, Ministério da Saúde, Macapá, AP

DOI: 10.1590/S0037-86822009000300017


RESUMO

O presente trabalho apresenta o perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos notificados junto à Secretaria do Estado de Saúde do Estado do Amapá. Para isso, foram analisadas 909 fichas durante o período de 2003 a 2006. A maior freqüência de picadas foi no ano de 2004 com registro de 255 casos, seguido pelo ano de 2006 com 246 casos. Os números mais expressivos de pacientes encontram-se nas faixas etárias compreendidas entre 20 e 34 anos (30%). Os gêneros Bothrops Crotalus foram responsáveis por 67,5% e 0,7% dos acidentes, respectivamente. Serpentes consideradas não peçonhentas causaram 0,2% dos acidentes e em 31,2% dos casos não foi possível a identificação da espécie. Indivíduos do sexo masculino (80,6%) foram os mais atingidos. A maior incidência de picadas foi nos membros inferiores (68%). Os acidentes ocorreram, em sua maioria, na área rural (62,7%), em circunstâncias equilibradas de trabalho (60%) e lazer (15,6%). O tempo decorrido entre a picada e o atendimento ao paciente foi de 12 horas (29%). Dos acidentes ofídicos, 263 foram classificados como leves, 193 graves e 187 moderados.

Palavras-chaves: Epidemiologia. Serpentes peçonhentas. Ofidismo.


ABSTRACT

This study presents the epidemiological profile of snake poisoning accidents notified to the Health Department of the State of Amapá. For this, 909 records over the period from 2003 to 2006 were analyzed. The greatest frequency of bites was in the year 2004, with 255 cases recorded, followed by the year 2006 with 246 cases. The largest numbers of patients were in the age range between 20 and 34 years (30%). The genera Bothrops and Crotalus accounted for 67.5% and 0.7% of the accidents, respectively. Snakes that are considered non-venomous caused 0.2% of the accidents, and it was not possible to identify the species in 31.2% of the cases. Male individuals were more affected (80.6%). The highest incidence of bites was on the lower limbs (68%). The accidents mostly occurred in rural areas (62.7%), during balanced work circumstances (60%) or leisure activities (15.6%). The time elapsed from the bite to attending the patient was 12 hours (29%). Among the snake poisoning accidents, 263 were classified as mild, 187 as moderate and 193 as serious.

Key-words: Epidemiology. Venomous snakes. Ophidism.


 

 

Os acidentes ofídicos representam sério problema de saúde pública nos países tropicais, pela freqüência com que ocorrem e pela morbi-mortalidade que ocasionam19. Na América do Sul, o Brasil é o país com maior número de acidentes com cerca de 20.000 casos por ano, seguido pelo Peru (4.500), Venezuela (2.500 a 3.000), Colômbia (2.675), Equador (1.200 a 1.400) e Argentina (1.150 a 1.250)26. No Brasil, as regiões com maior incidência de acidentes ofídicos por 100.000 habitantes são as regiões centro-oeste e norte4. No entanto, é possível que haja um elevado índice de subnotificações na região Norte, uma vez que há grande dificuldade de acesso aos serviços de saúde4.

A maior parte dos acidentes causados por serpentes peçonhentas, no Brasil, é atribuída ao gênero Bothrops, que representam 90% das espécies envolvidas neste tipo de acidente, seguidos pelos gêneros Crotalus 7,7%, Lachesis 1,4% e Micrurus 0,5%5 14. Em relação às serpentes não peçonhentas, existem algumas espécies que são consideradas de importância médica e que poderiam causar um suposto envenenamento sistêmico ou fatal, como é o caso dos gêneros Phalotris, Philodryas, Xenodon e Tachimenis24 26.

Os acidentes ofídicos têm importância médica em virtude da sua freqüência e gravidade. Desta forma, estudos sobre os acidentes ofídicos com a notificação da correta identificação dos animais causadores destes acidentes são de extrema relevância, pois subsidiam melhores condições de atendimento e tratamento dos acidentados9 12.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Neste trabalho, foram coletadas informações junto à Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Amapá sobre acidentes ofídicos registrados durante o período de 2003 a 2006, constantes no Programa do Sistema de Informação de Agravos e de Notificações (SINAN) do Ministério da Saúde.

Das notificações, foram obtidos dados referentes ao sexo dos pacientes, gênero de serpente, época do ano, óbito, a idade da vítima, local da picada, tempo decorrido entre o acidente e o atendimento, ocupação do paciente e a localidade dos acidentes.

 

RESULTADOS

Foram notificados à Secretaria Estadual de Saúde, nos anos de 2003, 2004, 2005 e 2006, respectivamente, 193, 255, 215 e 246 acidentes por serpentes peçonhentas ocorridos no Estado do Amapá, totalizando 909 acidentes, com média de 227,3 ± 27,7 (Figura 1).

 

 

Quanto à sazonalidade, os meses de janeiro e abril foram os de maior incidência de acidentes ofídicos, apresentando 102 (11,2%) e 100 (11%) dos casos (Tabela 1).

 

 

Dos casos avaliados, 80,6% ocorreram em indivíduos do sexo masculino e 19,3% em indivíduos do sexo feminino (Tabela 2).

 

 

Um total de 570 (62,7%) acidentes ocorreu na zona rural do Estado do Amapá, 271 (30,9%) na zona urbana e 58 (6,4%) teve como ignorado o local de ocorrência (Tabela 3).

 

 

Os números mais expressivos de acidentes foram observados nas faixas etárias compreendidas entre 20 e 34 anos, com 271 (29,8%) casos (Figura 2).

 

 

As circunstâncias dos acidentes mostraram que 60,1% dos agravos ocorreram durante atividade relacionada ao trabalho e 15,6% durante atividades de lazer (Figura 3). As circunstâncias dos acidentes entre as atividades de lazer e trabalho não mostraram diferenças significativas (p > 0,05).

 

 

O reflexo ocupacional que se observa está ligado à faixa etária economicamente ativa (e.g. agricultores e autônomos), perfazendo 68% dos pacientes picados. Os estudantes apresentaram um percentual de 20% (Figura 4).

 

 

Em 625 casos que houve referência ao gênero da serpente que causou o acidente, 614 (67,5%) foram por Bothrops, 6 (0,7%) Crotalus e 3 (0,3%) Lachesis. Nos registros, serpentes sem identificação de gênero ou sem preenchimento correto corresponderam a um total de 284 (31,2%) dos acidentes (Figura 5).

As regiões anatômicas mais frequentemente atingidas foram os membros inferiores (68%), seguidos por membros superiores (18%), cabeça (3%) e tronco (2%). Em relação aos membros inferiores, as regiões das pernas (35%) e pés (33%) foram as mais atacadas. Quanto aos membros superiores, as mãos (15,9%) foram as mais acometidas (Figura 6).

 

 

Os atendimentos aos acidentados ocorreram, em sua maioria em tempo superior a 12 horas após o acidente (264 casos) e, em 62 indivíduos o atendimento levou apenas 1 hora para acontecer (Figura 7).

Dos acidentes ofídicos, 263 (28,9%) foram classificados como leves, seguidos por 193 (21,2%) graves e 187 (20,6%) moderados (Figura 8).

 

 

O número de ampolas e soroterapia utilizadas foi de 5.244 ampolas, das quais 4.024 foram de soro botrópico, 1.178 de soro botrópico-laquético, 24 botrópico-crotálico, 14 crotálico e 4 elapídico (Figura 9).

 

 

DISCUSSÃO

O Estado do Amapá reproduz a expressiva ocorrência de número de acidentes ofídicos, semelhante ao do restante dos estados da região Norte17. Deste modo, a relevância do estudo dos acidentes ofídicos para o município de Macapá, é indicada pelo percentual de casos notificados para este município (909 casos).

A maioria dos acidentes envolveu indivíduos do sexo masculino, trabalhadores da zona rural, com idade entre 20 e 34 anos, seguindo o padrão apresentado em outros trabalhos realizados na região Norte, nos Estados do Amazonas6 e Roraima19. A provável causa de acidentes com este padrão é devido ao maior número de homens exercendo atividades que os expõem aos acidentes, como atividades extrativistas como caça, pesca e lavra da terra. Tais atividades rurais representam riscos para a ocorrência de acidentes ofídicos e que todos os outros dados relacionados ao sexo dos indivíduos e faixa etária parecem reforçar, ainda que de maneira sutil, a conotação deste tipo de acidente na maioria das vezes como um acidente de trabalho1 7 10 22 23.

A ocorrência de acidentes ofídicos nas zonas urbanas e rurais são notadamente distintos. Os casos registrados em áreas urbanas requerem especial atenção, demonstrando que as cidades necessitam de infra-estrutura necessária e adequada para que mantenham estes animais sem sinantropinização. Na zona urbana, o aumento na quantidade de resíduos domésticos produzidos e acondicionados de forma precária, principalmente nas áreas onde estão os bolsões de pobreza, atrai pequenos roedores cujo principal predador são as serpentes15.

Os membros inferiores e superiores foram as regiões anatômicas mais atingidas, concordando com os dados da literatura tanto para a região Norte6 17 20 quanto para outras partes do país14 21 23. A ausência de proteção adequada do indivíduo ao adentrar em matas ou ambientes comumente habitados por serpentes expõe partes do corpo a acidentes. Visto o maior número de acidentes atingirem as pernas, pés e mãos, é necessário o uso de botas, perneiras, luvas e demais vestimentas e equipamentos apropriados para prevenção de acidentes1 14.

O tempo de atendimento após o acidente e a evolução dos casos ocorreu após 12 horas, devido às condições geográficas próprias da região amazônica (rios, estradas vicinais em péssimas condições, dependência de transporte fluvial ou terrestre). O tempo decorrido da picada e aplicação do soro é condicionante no sucesso de salvamento do paciente10. Na maioria (68,5%) dos casos não houve a notificação da evolução do caso e 36,7% evoluíram para a cura completa, havendo a notificação de óbito em apenas um (0,7%), caso o que demonstra que os tratamentos adotados estão dentro dos padrões aceitáveis em si tratando de vidas humanas6 17 20.

Os acidentes com o gênero Bothrops ocorreram durante todo período de estudo, sendo notificados 614 (67,5%) acidentes. Apesar desse número ser inferior ao percentual notificado no país (80%)13 14, está em conformidade com os dados obtidos em pesquisas regionalizadas3 11 16, que podem indicar, porém, a existência de uma não notificação ou subnotificação dos acidentes uma vez que estes, em sua maioria, ocorrem em áreas rurais remotas cujas vitimas não tem facilidade no acesso aos postos de saúde. Os gêneros Lachesis Crotalus apresentaram baixa incidência nos registros, fato observado para o Estado do Amazonas6. As serpentes do gênero Micrurus não figuram neste período com registro.

Inúmeros casos classificados como leve e moderados apontam para duas vertentes, a primeira, os leves denotam fragilidade na prescrição médica se realmente haveria necessidade de aplicação de soro espécie – específica (antiofídico) e a segunda, os moderados, requerem uma conduta médica específica em relação à quantidade de ampolas prescritas que podem estar aquém ou além da real necessidade que o caso requer. Estes números expressam a falta de parâmetros para o uso de soroterapia, caracterizado um desperdício geral e danos à saúde do acidentado1 2 9.

A maior incidência das picadas de serpentes do gênero Bothrops cuja média de ampolas por acidente é de 3,7 mostra uma classificação de acidente entre leve e moderado. Todavia, a carência de identificação exata da espécie de serpente conduz o médico a prescrever o imunobiológico bi-valente, ou seja, soro botrópico-laquético ou botrópico-crotálico8 25.

Vários fatores ambientais são apontados como variáveis que influenciam os acidentes ofídicos (e.g., clima, umidade, temperatura, pluviosidade), assim como o aumento de atividade humana no campo4. Entretanto, poucos trabalhos epidemiológicos relacionam os acidentes ofídicos com as atividades das serpentes. De um modo geral, essas atividades estão relacionadas à alimentação, termorregulação e, principalmente, reprodução13 18.

 

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 Endereço para correspondência:
Dr. Carlos Eduardo Costa Campos
Deptº de Ciências Biológicas/UNIFAP
Rodovia Juscelino Kubitschek, Km 02, Bairro Jardim Marco Zero
68902-280 Macapá, AP
e-mail: ceccampos@unifap.br
Tel: 55 96 3312-1700

Recebido para publicação em 16/12/2008
Aceito em 29/04/2009