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Aspectos epidemiológicos e clínicos do escorpionismo na região de Santarém, Estado do Pará, Brasil

Pedro Pereira de Oliveira PardalI; Lívia Correa CastroII; Erik JenningsII; Joseana Silva de Oliveira PardalII; Maria Rita de Cássia da Costa MonteiroI

IDisciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Departamento de Patologia Tropical do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará, Belém, PA IIHospital Municipal de Santarém, Pará

DOI: 10.1590/S0037-86822003000300006


RESUMO

Este trabalho é um estudo prospectivo e descritivo dos aspectos epidemiológicos e clínicos de 72 envenenamentos por escorpiões admitidos no Hospital Municipal de Santarém, Estado do Pará, Brasil, entre fevereiro de 2000 a fevereiro de 2001. Trouxeram o animal 8,3% das vítimas, os quais foram identificados como T. cambridgei. O sexo masculino foi acometido em 83,3%. A idade das vítimas e o tempo para o socorro médico foram respectivamente de 33,6±18,3 anos e 4,6±3,2 horas em média. Os membros superiores foram acometidos em 51,5% dos casos. As manifestações locais estiveram presentes em 91,7% e as sistêmicas em 98,6% dos envenenamentos. Entre os sintomas locais encontramos: parestesia em 79,2%, dor em 52,8%, e edema em 26,4% dos casos. Nas manifestações sistêmicas predominou as queixas neurológicas em 97,2% das vítimas, sendo o sintoma de sensação de “choque elétrico” pelo corpo (88,9%) o mais freqüente. No exame neurológico os sinais mais encontrados foram: mioclonias (93,0%), dismetria (86,1%), disartria (80,6%) e ataxia de marcha (70,8%). Classificou-se como moderados 76,4% dos envenenamentos, sem nenhum caso grave. Deixaram de realizar a soroterapia 32,7% dos casos moderados, por ausência de soro específico no momento do atendimento. O escorpionismo da região de Santarém mostra um comportamento clínico regional diferente daqueles descritos no Brasil e de outros locais da Amazônia e, apresenta uma clínica predominantemente neurológica, ainda não descrita na literatura brasileira.

Palavras-chaves: Escorpionismo. Tityus cambridgei. Neurológico. Santarém.


ABSTRACT

This is a descriptive and prospective study on epidemiological and clinical aspects of 72 scorpion accidents admitted to Santarém Municipal Hospital, state of Pará, Brazil, from February 2000 to February 2001. Only 8.3% brought the animal with them, identified as T. cambridgei. The majority of victims were male (83.3%). The mean age and the time of the medical help were respectively 33.6±18.3 years and 4.6±3.2 hours. The parts of the body most affected were the superior members (51.5%). Local symptoms occurred in 91.7% cases and systemic manifestations in 98.6% of the accidents. The local symptoms included: paresthesia in 79.2% cases, pain in 52.8% and edema in 26.4%. Among the systemic manifestations neurological disorders predominated in 97.2%, and the symptom of “electric shock” occurred in 88.9% patients. The most common neurological signs were: myoclonia (93%), dysmetria (86.1%), dysarthria (80.6%), and ataxia (70.8%). The accidents were classified as moderate in 76.4% without any serious cases. The specific anti-venom serum was not administered in 32.7% of the moderate cases, due to non-availability of the anti-venom serum at the time of attendance. The victims of scorpion envenomation notified at Santarém, present a different clinical and regional behavior from previous reports in Brazil and Amazonia regions. The predominantly neurological picture has not previously been described in the Brazilian literature.

Keywords: Scorpionism. Tityus cambridgei. Neurological. Santarém.


 

 

O escorpionismo é um importante problema de saúde pública para vários países tropicais e subtropicais, como o Brasil13, México15 18 20, Tunísia e Marrocos18, África do Sul21, Egito12 e Estados Unidos da América4.

Os escorpiões possuem glândulas de veneno, mas somente cerca de 25 das 1.400 espécies conhecidas são consideradas perigosas, podendo levar o acidentado ao óbito18.

Os principais agentes de importância médica no Brasil são o T. serrulatusT. bahiensis e T. stigmurus, e 50% das notificações são procedentes de S. Paulo e Minas Gerais13. O T. serrulatus, de maior freqüência na América do Sul, é o responsável pelos acidentes com maior gravidade6 7 10 11 13 27. Na Amazônia, os mais encontrados são o T. cambridgeiT. silvestris e o T. metuendus, entre outros13 16 17 23. Lourenço17 em 1984, refere que nas regiões de Santarém-Trombetas os escorpiões encontrados nas matas são o T. metuendusT. silvestris, entre outros.

Os primeiros estudo sobre o veneno de escorpiões e do envenenamento no Brasil, foram realizados por Murano22 em 1915 e Vital Brazil5 em 1918. O veneno possui uma mistura complexa de aproximadamente 70 aminoácidos, que possui similaridade de composição, nas diferentes espécies1, e suas manifestações clínicas estão na predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos, em decorrências da liberação de catecolaminas e acetilcolinas pelas terminações nervosas pós-ganglionares1 13 cujos efeitos serão de neurotoxidade e cardiotoxidade20.

Na Amazônia brasileira, referências sobre o escorpionismo são encontradas em vários trabalhos. Menezes et al19, que referem ser o escorpião o artrópode que mais ocasionou acidentes nos pacientes atendidos pelo Centro de Informações Toxicológicas de Belém; Yamano et al30, informam ser ele a 2a causa entre os animais peçonhentos. Asano et al3 descreveram doze acidentes leves na área metropolitana de Belém e arredores23 sendo o T. silvestris identificado como o responsável por dois destes casos. Acidentes fora destes locais, encontram-se os referidos em Itaituba na região do Tapajós, Pará26 e em Manaus, Amazonas29.

O quadro clínico do escorpionismo é semelhante nas diversas regiões do Brasil3 6 13 14 27, e está na dependência da gravidade do acidente. Constitui-se principalmente de manifestações locais e autonômicas, com discreto ou nenhum comprometimento neurológico6 8 14 26 27.

Com o objetivo de conhecer os aspectos epidemiológico e clínico do envenenamento por escorpiões da região de Santarém, é que foi realizado este estudo nas vítimas admitidas no Hospital Municipal de Santarém (HMS), Pará, Brasil.

 

CASUÍSTICA E MÉTODOS

Foram estudados prospectivamente e descritivamente 72 acidentes por escorpiões admitidos, no período de fevereiro de 2000 a fevereiro de 2001, no Hospital Municipal de Santarém.

Santarém é município do Estado do Pará, Brasil, localizado a margem direita do Rio Tapajós, na confluência do Rio Amazonas, e distante 1.369km de Belém, capital do Estado, possuindo 10 municípios limítrofes.

Durante o atendimento, os autores deste estudo, seguindo um protocolo, realizaram inquérito clínico, epidemiológico e propedêutica neurológica das vítimas. Nenhum exame laboratorial complementar foi realizado.

Os escorpiões causadores dos envenenamentos e trazidos pelos pacientes foram identificados no laboratório de artrópodes do Instituto Butantan de São Paulo.

 

RESULTADOS

Os 72 acidentes por escorpiões atendidos no Hospital Municipal de Santarém, tiveram como procedência Santarém (94,4%), Belterra (4,2%) e Prainha (1,4%), estes dois, municípios limítrofes do local onde foram socorridos. A maior incidência ocorreu nos meses de março e agosto (Tabela 1). O sexo masculino foi o mais acometido (83,3%). A idade das vítimas variou de 02 a 74 anos, com média de 33,6±18,3 anos. Até 14 anos de idade estavam 13% dos acidentados; 84,1% entre 15 a 65 e 2,8% encontravam-se acima de 65 anos.

O escorpião foi denominado de lacrau entre 87,5% dos acidentados; de escorpião 4,2%, e não souberam identificar 8,3%. Informaram ser preto o animal agressor 5,6% das vítimas; preto e grande em 59,7%; amarelo em 1,4%, e não souberam informar 33,3%. Trouxeram o animal causador do acidente 8,3% dos indivíduos estudados, todos procedentes do município de Santarém, e foram identificados como T. cambridgei.

A maioria (81,9%) dos acidentes ocorreu no período diurno, sendo 40,3% pela manhã e 41,6% à tarde. Entre 19 horas e 6 horas ocorreram 18,1% dos casos. O tempo entre o acidente e o socorro médico variou de 30 minutos a 14 horas, com uma média de 4,6±3,2 horas.

O membro superior foi acometido em 51,5% dos casos, e a mão em 41,1%; o membro inferior sofreu agressão em 43,1% das vítimas, e o pé em 38,9% das vezes. Outras partes do corpo foram atingidas em 5,4% dos acidentes.

Apresentaram sintomas e sinais locais 91,7% das vítimas (Tabela 2) e manifestações clínicas sistêmicas 98,6% dos envenenamentos (Tabela 3).

Na clínica neurológica, foram mais comuns os sintomas de sensação de choque elétrico pelo corpo (88,9%). Os sinais mais observados foram as mioclonias (93%), dismetria (86,1%), disartria (80,6%) e ataxia de marcha (70,8%) dos casos.

Os pacientes ainda apresentaram outras manifestações neurológicas, quando do exame neurológico, mas que, não foram contempladas na tabela, como: reflexos profundos sincinéticos (9,7%), disdiadococinesia (7%), confusão mental (4,2%), reflexos profundos policinéticos (2,8%) e alucinações visuais (1,4%).

Os envenenamentos foram classificados como leves (23,6%) ou moderados (76,4%), porém, o antiveneno não foi realizado em 32,7% dos casos moderados, por falta do soro específico no hospital durante o atendimento médico. Foram usadas 63,6% de soro antiescorpiônico e 3,7% de antiaracnídico com uma média de 3,5±0,8 ampolas. Todos os pacientes receberam alta, curados, sendo que em 98,6% dos casos ela ocorreu em 24 horas e em apenas 1,4%, em 03 dias.

 

DISCUSSÃO

A denominação de lacrau é também freqüente em outras regiões do país13. Os poucos animais agressores levados ao hospital em sua totalidade, foram identificados como T. cambridgei. Muitos foram caracterizados como sendo de cor preta ou preta e grande, cor esta própria do T. cambridgei e do T. metuendus, quando adultos16. Embora o T. cambridgei seja a espécie mais freqüente na Amazônia Ocidental, quase não existem registros de acidentes com estes agente3 13.

Considerando-se as condições climáticas, os acidentes por escorpião ocorrem no sudeste do país nos meses quentes e chuvosos13. Na Bahia, de junho a setembro14, São Paulo de outubro e fevereiro27 e Uberlândia em outubro e novembro28. No presente estudo, não se observou nenhuma relação com as variações climáticas da região, pois tivemos uma maior incidência nos meses de março, época em que se tem o maior índice pluviométrico e agosto, quando é pequena esta precipitação, entretanto o período de observação foi curto.

Segundo a literatura27 28, é no período diurno que ocorrem a maioria dos acidentes no Brasil. Resultados semelhantes foram constatados neste trabalho.

O sexo masculino foi o mais acometido no presente estudo, semelhante ao que se observou em São Paulo27. Em Belém, Pará30, ocorre predominância do feminino, enquanto em Uberlândia28 e na Região do Tapajós-Pará26, não há predominância de sexo.

A idade média das vítimas (33,6±18,3 anos) difere da encontrada em Itaituba, região Oeste do Pará, onde a média foi de 23,1±16,4 anos26. Em Belém-Pará foram os menores de 20 anos os mais acidentados30, enquanto em São Paulo e Uberlândia a faixa etária mais acometida é a de 20 a 30 anos27 28.

O membro superior foi o mais acometido. Resultados semelhantes da literatura brasileira7 13 27 28e mexicana15, porém na África o Sul21 e no Egito12, são os membros inferiores os mais acidentados.

O tempo para o atendimento dos pacientes, no presente estudo, foi de 4,6 ±3.2 horas, maior do que o observado em Itaituba26, no Pará. Em São Paulo6 27 e Uberlândia28, mais da metade das vítimas são atendidas nas primeiras duas e três horas do acidente.

A maioria dos acidentes no Brasil são classificados como leve3 13 14 27 30, e nos casos graves a letalidade chega a 0,58%13, sendo o óbito associado com maior freqüência ao T. serrulatus6 11 13. No Nordeste existem relatos de óbitos por T. stigmurus10 14. Nos nossos achados, apesar dos pacientes apresentarem uma exuberante manifestação clínica, não encontramos nenhum caso grave, consequentemente nenhum óbito. A soroterapia específica foi realizada em 67,3% dos casos moderados, enquanto nos outros apenas sintomáticos, isto em decorrência da falta do antiveneno no momento do atendimento, mas mesmo assim todos pacientes evoluíram para a cura.

As manifestações clínicas locais do escorpionismo brasileiro3 6 8 14 27 28 30 e de outros países 4 9 12 15 21 são semelhantes aos nossos achados.

As manifestações sistêmicas estiveram presentes em 98,6%, dos pacientes, predominando a clínica neurológica sobre as autonômicas e gerais. O que difere dos envenenamentos por escorpiões encontrados no restante do país, onde as manifestações autonômicas e gerais predominam, com poucas ou nenhuma alterações para o lado do sistema nervoso central3 6 8 10 13 14 27 28 30.

Quando se realizou o exame da motricidade, para avaliar a coordenação, a maioria dos pacientes apresentou dismetria. Na motricidade automática, tivemos ataxia de marcha, e na motricidade involuntária, observamos mioclonias, sendo que as reflexas estiveram presentes em 86,5%, e o estímulo sensitivo desencadeou as mesmas em 73,6%.

Manifestações clínicas neurológicas de mioclonias são traduzidas pelos pacientes como sensação de choque pelo corpo, os quais foram descritos pela primeira vez em Itaituba, Pará26. Outros sintomas como dificuldade de deambulação, contratura e contração muscular são citadas na literatura nacional8 14. No México, as manifestações neurológicas são referidas como fala arrastada, contrações musculares20 e disartria15. Na África do Sul referem disartria e movimentos involuntários21. No Egito citam mioclonias12 e nos Estados Unidos da América referem movimentos de contração das extremidades4.

A presença de manifestações neurológicas exuberantes, como mioclonias, dismetria, disartria, e ataxia de marcha entre outras, na vigência de clínica autonômica e geral discreta, nos induz a admitir tratar-se de um comportamento clínico regional do escorpionismo, em relação a outras regiões do Brasil, incluindo a Amazônia, ainda não descrito na literatura brasileira.

 

AGRADECIMENTOS

A equipe de saúde do Hospital Municipal de Santarém, pela colaboração durante a coleta de dados. A Dra. Denise Maria Cândido do laboratório de artrópodes do Instituto Butantan de São Paulo, pela identificação dos animais e, ao Dr. Bernardo Cardoso, pelo apoio durante nossa permanência em Santarém.

 

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Endereço para correspondência
Dr. Pedro Paulo Oliveira Pardal
Hospital Universitário João de Barros Barreto/Centro de Informações Toxicológicas de Belém
Rua dos Mundurucus 4487, Guamá
66073-000 Belém, PA, Brasil
Tel: 91 249-6370; Fax: 91 259.3748
e-mail: citbelem@yahoo.com

Recebido em 16/7/2001
Aceito em 27/3/2003