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Candida albicans isoladas da cavidade bucal de crianças com síndrome de Down: ocorrência e inibição do crescimento por Streptomyces sp

José Daniel Gonçalves VieiraI; Evandro Leão RibeiroI; Cerise de Castro CamposII; Fabiana Cristina PimentaI; Orlando Ayrton de ToledoII; Gustavo Morais NagatoIII; Niwmar Alves de SouzaIII; Wesley Magno FerreiraIV; Cléver Gomes CardosoV; Sueli Meira da Silva DiasVI; César Aparício de Araújo JúniorVII; Daniel Teles ZattaVII; Juliana de Sousa dos SantosVII

IDepartamento de Microbiologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO IIDepartamento de Odontologia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Brasília, DF IIICirurgiões-dentistas da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO IVEspecialista em Farmácia Hospitalar e Assistencial da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO VDoutorando em Patologia Molecular da Universidade de Brasília, Brasília, DF VIMestranda em Medicina Tropical do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO VIIFarmacêuticos da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

DOI: 10.1590/S0037-86822005000500003


RESUMO

Comparação entre a presença de leveduras de Candida na cavidade bucal de crianças sem e com síndrome de Down mostrou-se estatisticamente significante no caso de crianças afetadas por esta cromossomopatia, tornando-as mais predispostas à candidíase bucal, provavelmente favorecida pelas alterações anátomo-fisiológicas da boca em decorrência da trissomia do cromossomo 21. Recidivas constantes de candidíase bucal em crianças portadoras desta alteração cromossômica levou a busca de prováveis alternativas terapêuticas. Visando determinar a atividade antifúngica de Streptomyces sp isolados de diferentes solos brasileiros, 5 cepas foram testadas frente a Candida albicans, oriundas da cavidade bucal de crianças com síndrome de Down. Observou-se que os isolados apresentaram uma diversidade de tamanho dos halos (9-31mm de diâmetro) de inibição de crescimento das leveduras, sugerindo uma possível utilização em terapêutica antifúngica.

Palavras-chaves: Candida albicans. Síndrome de Down. Streptomyces sp.


ABSTRACT

Comparison of the presence of Candida yeasts in the buccal cavity of children without and with Down’s syndrome showed a statistically significant difference in the case of children that were affected by this chromosomopathy, rendering them more predisposed to buccal candidiasis, probably due to anatomicophysiologic alterations of the mouth resulting from trisomy of chromosome 21. Constant recurrence of buccal candidiasis in children with this chromosomal alteration lead to the search for a possible therapeutic alternative. Seeking to determine the antifungal activity of Streptomyces sp isolated from various Brazilian soils, 5 strains have been tested for Candida albicans isolated from the buccal cavity of children with Down’s syndrome. It was observed that the isolate presented a diversity in the size of the halos (9-31mm in diameter) of growth inhibition of the yeasts, suggesting a possible use as a therapeutic antifungal.

Key-words: Candida albicans. Down’s syndrome. Streptomyces sp.


 

 

As leveduras do gênero Candida são microrganismos integrantes da microbiota bucal do homem desde o nascimento2. Esta condição microbiológica propicia comumente uma relação de equilíbrio entre parasita-hospedeiro, diante da manutenção da integridade das barreiras teciduais, relação harmônica da microbiota autóctone e funcionamento adequado do sistema imunológico humano, havendo em contrapartida por parte do fungo leveduriforme, permanência equilibrada da capacidade de aderência e da produção de enzimas e toxinas. Alterações físicas, químicas, iatrogênicas e mecânicas, que se processem na cavidade bucal, como a mastigação, possam entre diversos fatores descritos favorecer a ruptura do equilíbrio estabelecido entre o fungo e o hospedeiro fazendo com que as infecções por Candida sejam de origem geralmente endógena2 3.

Nas crianças com síndrome de Down, além das alterações anátomo-fisiológicas bucais, macroglossia, estagnação salivar decorrente de incompetência muscular da boca, dificuldade motora, constantes doenças respiratórias e comprometimento simultâneo da resposta imunológica inata e adquirida fazem com que estes fatores adicionais, as tornem mais suscetíveis a processos infecciosos, inclusive fúngicos, onde as espécies de Candida são os agentes etiológicos mais preponderantes4 7 17 18 20. Este sítio bucal altamente povoado por cepas de Candida faz também com que as crianças detentoras desta alteração cromossômica possuam o biofilme dentário com uma interferência fúngica maior, fazendo com que haja uma ação direta ou coadjuvante na ocorrência da cárie dentária, gengivite e periodontite, quando os estreptococos do grupo mutansatuam como agentes principais3 12 15 19. Candidíase pseudomembranosa é o quadro clínico fúngico mais detectável em crianças com esta cromossomopatia3 4 7 10. Todavia, cerca de 20 a 55% da população assindrômica podem apresentar isolados de Candida como leveduras participantes da mucosa bucal do homem18 19 25.

Drogas azólicas e antibióticos poliênicos constituem os recursos terapêuticos mais comumente empregados em candidíase bucal. Entretanto, constantes recidivas de manifestações de Candidana boca de crianças, inclusive nas portadoras de síndrome de Down, favorecem a busca de novas drogas11.

Os antibióticos são exemplos de metabólitos secundários produzidos por certos microrganismos que possuem a capacidade de inibir o crescimento de seres microbiológicos, quando utilizados em baixas concentrações15. Do grande número de antibióticos conhecidos de origem microbiana, somente 123 são produzidos atualmente por fermentação. Além disto, mais de 50 antibióticos são produzidos como compostos semi-sintéticos e 3 antibióticos são sinteticamente produzidos6 21 22. Entre as bactérias, a maior variedade em estruturas e número de antibióticos é encontrada nos actinomicetos, especialmente no gênero Streptomyces22.

O isolamento de novos actinomicetos, principalmente Streptomyces, com atividade antifúngica tem sido apontado com grande entusiasmo no descobrimento de novos agentes antifúngicos com potencial de emprego terapêutico. Este isolamento está intimamente associado a técnicas clássicas para isolamento e seleção (técnica de diluição e inoculação em ágar com posterior utilização de fungos como alvos de seleção)13. Este trabalho teve por objetivo verificar a ocorrência e determinar a atividade antifúngica de Streptomyces sp, isolados dos solos da Mata Atlântica do Estado do Espírito Santo (ES) e do Cerrado brasileiro frente às cepas de Candida oriundas da cavidade bucal de crianças com síndrome de Down.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Isolamento e identificação. Setenta amostras de secreção salivar foram coletadas com swabsesterilizados da mucosa jugal de crianças, sendo 35 amostras de crianças portadoras de síndrome de Down (grupo-teste) e as demais crianças desprovidas desta síndrome (grupo controle). Todas as crianças possuíam faixa etária de 0 a 10 anos, apresentavam mucosa bucal íntegra, não faziam uso de nenhuma medicação e foram atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás (FO/UFG) em Goiânia-GO, Brasil. Após a homogeneização, as amostras de saliva foram semeadas em duplicata em meio ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e mantidas a temperatura ambiente por 15 dias no Laboratório de Micologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP/UFG). As colônias leveduriformes branco-amareladas desenvolvidas foram identificadas mediante pesquisa de tubo germinativo em soro fetal bovino, formação de clamidósporos em ágar corn-meal acrescido de tween 80 e realização de testes de assimilação e fermentação de carbono8 10. Este estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Médica Humana e Animal do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, e os pais e/ou responsáveis pelas crianças forneceram consentimento aos pesquisadores.

Estatística. Foi realizada aplicando o teste de c2 (Qui-quadrado) para correlacionar os índices de carreamento de leveduras de Candida entre as cavidades bucais de crianças com e sem síndrome de Down e os valores obtidos foram considerados estatisticamente significantes quando p< 0,05.

Cepas de Candida utilizadas na análise antifúngica. Foram escolhidas aleatoriamente 8 cepas de Candida isoladas e identificadas dentre as provenientes da mucosa bucal de crianças com síndrome de Down. Foi utilizado como referência a cepa de C. albicans CBS 562, previamente cedida pela micoteca do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP)Brasil.

Isolados de Streptomyces sp utilizados. Foram utilizados 5 isolados de Streptomyces sp, provenientes dos solos da Mata Atlântica (ES) (TIJA 2, TIJA 12 e TILA 1) e do Cerrado brasileiro (ADU 1.3 e ADU 2.1). Estes isolados fazem parte da bacterioteca do Laboratório de Microbiologia Ambiental e Biotecnologia (IPTSP/UFG)24.

Detecção de atividade antifúngica. Esporos dos Streptomyces sp foram cultivados em meio ágar ISP-2 (constituído de g/L: glucose 4; extrato de levedura 4; extrato de malte 10; ágar-ágar 20, pH 7,3) a 30ºC por 15 dias até esporulação para a produção das possíveis substâncias antifúngicas. Após este tempo, plugs de 7mm de diâmetro foram cortados e inoculados em placas de Petri, contendo o meio de ágar Sabouraud dextrose, onde as cepas-teste de C. albicans e também da cepa indicadora C. albicans CBS 562 foram previamente semeadas com auxílio deswab. Estas placas foram incubadas a 30ºC por 2 dias até o desenvolvimento de halos de inibição de crescimento. Os diâmetros (mm) destes halos de inibição foram determinados segundo Vieira24.

 

RESULTADOS

Das 70 amostras de secreção salivar coletadas das crianças detectou-se a ocorrência de Candidaem 36 (51,4%) amostras, sendo todas pertencentes à espécie albicans. A diferença entre a detecção de leveduras de Candida carreadas entre as mucosas bucais de crianças com e sem síndrome de Down mostrou significância estatística (p<0,05) (Tabela 1).

 

 

Atividade antifúngica. Observou-se que todas as cepas de Streptomyces sp ensaiadas apresentaram atividade antifúngica frente às cepas de C. albicans testadas. O diâmetro do halo de inibição variou de 9 a 31mm dependendo da cepa de Streptomyces sp e da cepa de C. albicansindicadora (Tabela 2). A cepa de Streptomyces sp ADU 2.1 apresentou, em média, maior atividade frente às diferentes cepas de C. albicans.

 

 

DISCUSSÃO

Com base no censo populacional de 2000, a população infantil brasileira na faixa etária de 0 a 10 anos é aproximadamente de 36,3 milhões de crianças9. Sabendo que a freqüência de crianças acometidas por síndrome de Down é estimada no Brasil em 1:600 nascimentos18 19 20, teríamos, portanto 60,5 mil crianças portadoras desta síndrome, equivalendo aproximadamente a 0,2% da população infantil presente em nosso País. Esta realidade humana constitui sempre um desafio aos profissionais de saúde em busca de melhor condição de vida a estes futuros cidadãos brasileiros, inclusive no que diz respeito à saúde bucal e precisamente à bacteriologia e a micologia clínica.

A síndrome de Down é decorrente da trissomia do cromossomo 21 do cariótipo humano, a qual pode ser provocada por não-disjunção, translocação ou ainda mosaicismo20. Esta cromossomopatia induz alterações bucais que afetam estruturas ósseas, como os dentes, língua gengiva e mucosa. Deste modo, a capacidade de colonização e/ou patogenicidade das cepas de Candida pode ser favorecida pela protusão da língua, respiração bucal, irritação da mucosa com fissuras linguais e nos cantos labiais, problemas respiratórios e higiene bucal deficiente17 18 19. Agrega-se ainda a esta situação, o comprometimento do sistema imunológico em relação as respostas celular e humoral. Linfócitos T e células killer possuem suas atividades funcionais afetadas. Níveis baixos de imunoglobulinas IgGe IgG4 favorecem infecções microbiológicas, além da irregularidade fisiológica da peróxido-desmutase comprometer a defesa orgânica contra microrganismos, levando cepas de Candida Staphylococcus a serem agentes etiológicos predominantes nos processos infecciosos bucais19. O carreamento de leveduras de Candida na boca das crianças com síndrome de Down pode ser assim apontado como um provável fator indutor à candidíase bucal4 19. Em nosso estudo, a elevada detecção de isolados de C. albicans presentes na mucosa bucal de crianças portadoras desta alteração cromossômica em relação ao grupo controle (crianças sem síndrome de Down) mostrou a predisposição significativa que estas crianças apresentam a esta patologia bucal induzida por este fungo leveduriforme. Carstedt e cols4e Ribeiro e cols19 presenciaram esta mesma realidade trabalhando com prevalência de Candida na cavidade bucal de crianças e adolescentes com síndrome de Down suecos e brasileiros respectivamente. No entanto, o grupo controle (crianças sem síndrome de Down) apresentou uma ocorrência de leveduras de C. albicans presentes na boca um pouco abaixo da comumente detectada em crianças assindrômicas18 19 25.

Apesar de todo arsenal antifúngico disposto no mercado, relatos de cepas de Candida resistentes a estes fármacos são cada vez mais comuns e as recidivas infecções bucais por estas leveduras em crianças com síndrome de Down estimulam a busca de potenciais alternativas terapêuticas que venham favorecer o surgimento de novos medicamentos16 23 25.

Os actinomicetos, especialmente os Streptomyces, têm sido descritos como as maiores fontes de antibióticos desde que Waksman os introduziu num programa sistemático de seleção de novos antibióticos a partir de 194014. A abordagem para a pesquisa e descobrimento de novos antibióticos é geralmente baseada na seleção de actinomicetos que ocorrem naturalmente12. Erwealor & Njoku-Obi5 e Lee & Hwang11 trabalhando com o isolamento e seleção de Streptomycesem solos africanos e coreanos, respectivamente, isolaram diversas espécies com atividade antifúngica, demonstrando que os ensaios in vitro para a seleção de compostos antifúngicos apresentaram grande sucesso.

Resultados preliminares obtidos pelo nosso grupo de trabalho sugerem um grande potencial na descoberta de novos produtos naturais biologicamente ativos de actinomicetos isolados de diferentes solos brasileiros1 24. As substâncias bioativas produzidas por estes actinomicetos têm mostrado nos últimos anos uma das alternativas mais promissoras no desenvolvimento de novas drogas antimicrobianas, antitumorais e enzimáticas1 6 11 23 24. A inibição de cepas de C. albicans, procedentes da cavidade bucal de crianças com síndrome de Down, pelos isolados de Streptomyces sp. testados, tem sugerido que novas condutas terapêuticas para o tratamento de candidíase bucal com recidivas freqüentes apresente-se viável no futuro próximo6.

 

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 Endereço para correspondência
Dr José Daniel G. Vieira
R. Delenda Resende de Melo s/n
Setor Universitário 74505-220 Goiânia, GO
E-mail: jvieira@iptsp.ufg.brevandro0@terra.com.brwesleymf@terra.com.brcardosocg@unb.br

Recebido para publicação em 23/3/2004
Aceito em 6/6/2005