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Leishmania (Viannia) braziliensis em cães naturalmente infectados

Maria de Fátima MadeiraI,II; Cláudia M. Antunes UchôaIII; Cristianni Antunes LealI; Roger M. Macedo SilvaI; Rosemere DuarteI; Ciléia M. MagalhãesIV; Cathia Maria Barrientos SerraIV

IDepartamento de Ciências Biológicas da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ IIDepartamento de Micro-Imuno-Parasitologia do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ IIIDepartamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ IVDepartamento de Patologia e Clínica Veterinária da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

DOI: 10.1590/S0037-86822003000500002


RESUMO

Foram estudados oito cães provenientes do Município de Maricá (RJ), com lesões sugestivas de leishmaniose tegumentar americana por métodos parasitológicos e sorológicos. Leishmania spp foi encontrada em seis cães através do cultivo in vitro. Anticorpos específicos foram detectados em seis animais pelo ELISA e em dois pela imunofluorescência indireta. Cinco isolados caninos analisados apresentaram zimodema similar a Leishmania (Viannia) braziliensis. Sugere-se que cães clinicamente suspeitos sejam acompanhados periodicamente, na tentativa de confirmar o diagnóstico da leishmaniose tegumentar canina.

Palavras-chaves: Cão. Leishmania. Diagnóstico.


ABSTRACT

Eight dogs from Maricá Municipality (RJ), with suggestive lesion of american tegumentary leishmaniasis were studied by parasitological and serological methods. Leishmania spp was found in six dogs by in vitro cultivation. Specific antibodies were detected in six dogs by ELISA and in two by indirect immunofluorescenceFive canine isolates were found to belong to the same zymodeme as Leishmania (Viannia) braziliensis. The authors suggest that clinically suspect dogs should be followed-up in an attempt to confirm the diagnostic of canine tegumentary leishmaniasis.

Key-words: Dog. Leishmania. Diagnosis.


 

 

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma zoonose amplamente distribuída no território brasileiro, ocorrendo em todas as regiões do país. Em 2000, foram notificados na região sudeste 3.059 casos humanos da doença3.

Apesar de ser uma zoonose originalmente silvestre, a LTA causada pela Leishmania (Viannia) braziliensis tem sido descrita por diversos autores ocorrendo em ambientes domésticos, tendo sido aventada a possibilidade de que animais domésticos e peridomésticos, e em especial o cão, estariam funcionando como importantes fontes de infecção nesse locais2 8 13. Vários questionamentos ainda permanecem quanto ao verdadeiro papel do cão nessa nova adaptação do ciclo de transmissão16.

Pouco também se conhece sobre os aspectos clínicos, parasitológicos e imunológicos do curso da infecção pela L. braziliensis em cães, sendo portanto, necessários mais estudos visando elucidar esses aspectos, que contribuirão não só para o diagnóstico precoce dos casos caninos bem como para o esclarecimento do papel dessa espécie animal na epidemiologia da LTA.

O presente trabalho teve como objetivo estudar casos de cães com lesão sugestiva de LTA provenientes do Município de Maricá (Rio de Janeiro), descrevendo-se a apresentação das lesões e correlacionando-as com os resultados parasitológicos e sorológicos.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Procedência dos cães. Os cães foram triados através de um inquérito casa a casa realizado nas localidades de Inoã, Itaipuaçu e Ponta Negra no Município de Maricá (Rio de Janeiro) entre 1998 e 2001. Foram examinados quanto ao estado geral de saúde e à presença de lesões sugestivas de LTA, na própria residência do proprietário. As lesões cutâneas foram consideradas sugestivas da parasitose quando ulceradas e com diâmetro igual ou maior a 5mm em qualquer parte do corpo ou quando nodulares em áreas de pouco pêlo2.

Em cada visita domiciliar, foi preenchida uma ficha epidemiológica na qual constavam dados da residência como proximidade com a mata, presença de outras criações e dados dos cães como origem, tempo de residência, característica de comportamento (domiciliado ou semidomiciliado), sexo, raça, idade aproximada e doença anterior ou atual.

Diagnóstico parasitológico. Das lesões sugestivas foram realizadas biópsias visando o isolamento in vitro. Da borda da lesão foi retirado um pequeno fragmento, o qual foi imerso em solução salina contendo 1000UI de penicilina G potássica (SIGMA), 100mg de estreptomicina (SIGMA) e 50mg de 5-fluorocitosina (SIGMA) por mililitro. Após 24 horas a 4oC, os fragmentos foram seccionados e semeados em meio bifásico NNN ( Novy, MacNeal e Nicolle)/Schneider’s Insect Medium (SIGMA) contendo 10% de soro fetal bovino. O material foi incubado a 28oC por um mês, sendo realizados exames semanais a partir do 5º dia.

Diagnóstico sorológico. Imuno-fluorescência indireta (IFI): a reação de imuno-fluorescência indireta, para a pesquisa de IgG, foi realizada segundo a descrição do kit de IFI para diagnóstico da leishmaniose canina (Biomanguinhos-Rio de Janeiro/FIOCRUZ/MS). Considerou-se como positivas amostras que apresentaram fluorescência em diluições iguais ou maiores que 1/40.

ELISA: o método utilizado teve como princípio a metodologia indireta para pesquisa de imunoglobulinas totais de cão específico para antígenos de Leishmania (promastigotas de cepa JOF), previamente fixados em placa de poliestireno de fundo chato com 96 poços. Os soros foram diluídos a 1:20 em duplicata. A determinação da reatividade baseou-se em leituras superiores ao cut off.

Caracterização isoenzimática. Os isolados foram caracterizados pela eletroforese de enzimas (isoenzimas) empregando 5 sistemas enzimáticos: glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH; E.C. 1.1.1.49); glicose fosfo-isomerase (GPI; E.C.5.3.1.9); nucleotidase 1 e 2 (NH1 e NH2; E.C.3.2.2.1); fosfo-glico desidrogenase ( 6PGDH; E.C.1.1.1.43). Todos os procedimentos foram baseados nos protocolos descritos por Momem10, sendo cada isolado comparado com o padrão de três amostras de referência. (Leishmania (Viannia) braziliensis – MHOM/BR/75/M2903, Leishmania (Leishmania) chagasi – MHOM/BR/74/PP75 e Leishmania (Leishmania) amazonensis – IFLA/BR/67/PH8).

 

RESULTADOS

Foram encontrados, nas localidades de Inõa, Itaipuaçu e Ponta Negra oito cães com lesões sugestivas de LTA. Todos os cães nasceram na área, tinham mais de 1 ano de idade, sete eram machos, seis domiciliados e dois semidomiciliados, sendo que apenas dois eram de raça definida (Dogue Alemão e Dachshund).

As alterações dermatológicas sugestivas de LTA estavam localizadas nas orelhas, na bolsa escrotal e no focinho, sendo, na maior parte, lesões únicas, ulceradas ou úlcero-crostosas e de evolução crônica (Figura 1).

 

 

Foi possível o isolamento de Leishmania em seis cães, após uma ou até no máximo três tentativas em pelo menos uma das lesões. Na ocasião do exame, quatro animais (cães de nº 3, 4, 5 e 6) apresentavam mais de uma lesão. No cão nº 3 foram observadas uma úlcera no focinho, duas úlceras e três pequenos nódulos na face interna da orelha esquerda. No cão nº 4 foi observada uma úlcera na bolsa escrotal e outra no focinho. O cão nº5 apresentou uma úlcera no focinho e múltiplas ulcerações, às vezes com presença de crostas, em ambas as faces das orelhas apresentando um padrão distinto com acometimento de região com pêlo, formato irregular e ausência de definição do bordo das ulcerações que por vezes se confluíam. Já o cão nº 6 possuía úlceras na região interna de ambas as orelhas. Com exceção desses dois últimos cães, que estavam caquéticos, todos os outros estavam aparentemente saudáveis (Tabela 1).

 

 

Dos seis animais confirmados parasitologicamente, cinco procederam da localidade de Inõa e apenas um da localidade de Itaipuaçu. Destes, somente os cães nº 5 e 6 foram reatores à técnica de IFI, com títulos de 1:160 e 1:40, respectivamente, sendo que no ELISA, a positividade foi verificada em cinco animais (Tabela 1).

Foram obtidos sete isolados (Tabela 1), sendo caracterizados por critérios bioquímicos as seguintes amostras: cão nº 1 (úlcera na bolsa escrotal), nº 4 (úlcera na bolsa escrotal), nº 5 (pool de biopsias de ambas as orelhas ), nº 6 (úlcera na orelha direita e úlcera na orelha esquerda).Todos esses isolados apresentaram bandas com perfis eletroforéticos semelhantes ao da amostra referência de Leishmania (V) braziliensis.

 

DISCUSSÃO

No Estado do Rio de Janeiro, a ocorrência da LTA está associada a Leishmania (Viannia) braziliensis, onde cães domésticos desenvolvem a infecção com clínica similar ao homem13. O envolvimento desses animais em ciclos que se mantêm no domicílio ou peridomicílio, está associado principalmente aos ambientes alterados, favorecendo a adaptação de espécies vetoras8, como tem ocorrido nos últimos anos com a Lutzomyia intermedia15.

Neste estudo, sete dos oito animais clinicamente suspeitos para LTA residiam em áreas de loteamentos recentemente implantados no Município de Maricá-RJ, próximo da mata residual (Serra da Tiririca). Não foi registrada a ocorrência de casos humanos nestas residências, embora, dois casos ativos tenham sido relatados na localidade de Inoã, área de procedência de cinco animais parasitologicamente positivos5.

A evolução clínica da LTA canina provocada pela L. braziliensis manifesta-se normalmente de forma crônica, sem comprometer o estado geral do animal, cujas lesões podem progredir em número e extensão6, evoluir para cura clínica espontânea com reativações posteriores ou, acometer tardiamente a mucosa nasal6 14. Apesar deste estudo não ter como objetivo o acompanhamento dos animais, a auto-resolução de lesões foi observada em dois animais (nº 1 e 8) e a reativação no local original da lesão, no animal nº 1, constatada após aproximadamente 2 anos. Este animal (nº1), apesar de ter sido parasitologicamente positivo não foi reagente aos testes sorológicos empregados.

O aspecto dermatológico observado nas lesões, não diferiu daqueles anteriormente descritos em cães naturalmente infectados. Também houve concordância quanto à localização das lesões, ocorrendo predomínio nas orelhas2 13.

Dos seis cães parasitologicamente positivos, dois tinham uma única lesão e quatro animais tinham lesões múltiplas. Em diversos trabalhos2 13, o encontro de lesões únicas tem prevalecido. No entanto, a multiplicidade de lesões também tem sido relatada, como descrito por Falqueto et al que relataram um caso canino com 10 úlceras2.

No presente trabalho o cão nº 5, inicialmente possuía cerca de 9 lesões, localizadas nas faces interna e externa das duas orelhas que confluíam. A presença de crostas, bem como o acometimento tardio da mucosa nasal (constatado em visita posterior), podem ser decorrência de uma infecção mais antiga. Tanto a extensão e multiplicidade das lesões, bem como o acometimento mucoso, poderiam explicar a forte reação sorológica encontrada nos dois testes. Tal fato também foi observado por Bray1 em humanos. Pirmez et al14, empregando a IFI em cães experimentalmente infectados na região da mucosa, demonstraram títulos superiores aos encontrados neste estudo. O cão nº 6, apesar de também ter apresentado mais que uma lesão de grande extensão, demonstrou fraca reatividade nos mesmos testes.

A não reatividade do teste de IFI diante da positividade no ELISA dos cães de nº 2, 3, 4 e 8 pode ser explicada pela maior sensibilidade desse último. No entanto, quando aplicado em estudos epidemiológicos na LTA, a especificidade do ELISA pode tornar-se baixa, devido a ocorrência de reações inespecíficas17.

As chances de isolamento parasitário estão diretamente relacionadas às condições de coleta e cultivo, no entanto, a carga parasitária12 e o tempo de evolução7 nas lesões provocadas pela L. braziliensis podem também influenciar tal diagnóstico. Mengistu et al9, relataram ainda, uma irregulariedade na distribuição das amastigotas em lesão cutânea. Esses fatores podem justificar os resultados parasitológicos encontrados nos cães de nº 7 e 8.

Apenas cinco dos seis parasitas isolados foram caracterizados por critérios bioquímicos (isoenzimas), os quais demonstraram total homogeneidade com a cepa referência de Leishmania (Viannia) braziliensis, corroborando os achados de outros autores com isolados caninos de diferentes áreas do Município do Rio de Janeiro4 11.

Desta forma, alguns aspectos devem ser levados em consideração no diagnóstico da LTA canina, como a eventual presença de quadros dermatológicos incomuns, a ocorrência de problemas relacionados ao encontro do parasita in vitro e a possível variação na resposta humoral individual, já que nem sempre esta encontra-se associada à presença da lesão ativa. Assim, em cães com lesões sugestivas provenientes de áreas endêmicas ou daquelas cuja paisagem possa manter o ciclo parasitário, sugere-se o acompanhamento periódico do animal, objetivando a confirmação do diagnóstico da LTA.

 

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 Endereço para correspondência
Dra Maria de Fátima Madeira
Depto de Micro-Imuno-Parasitologia/IPCEC/FIOCRUZ
Av. Brasil 4365
21045-900 Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Tel: 55 21 2598 4261 ramal 141; Fax: 55 21 2590-9988
E-mail: fmadeira@ipec.fiocruz.brfmadeira@ensp.fiocruz.br

Recebido para publicação em 25/7/2002
Aceito em 23/7/2003