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Moluscos límnicos da microrregião de Belo Horizonte, MG, com ênfase nos vetores de parasitoses

Cecília Pereira de Souza, Laís Clark Lima, Liana Konovaloff Jannotti-Passos, Sueleny Silva Ferreira, Carlos Tito Guimarães, Iaci Belo de Figueiredo Vieira e Rafael Mariani Junior

Laboratório de Malacologia, Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Belo Horizonte, MG, Brasil.

DOI: 10.1590/S0037-86821998000500005


Resumo Um levantamento malacológico em coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte, MG, Brasil, foi efetuado para detectar focos de transmissão de esquistossomose e outras parasitoses. De 1990 a 1996 foram coletados 22.066 moluscos dos quais 378 (1,7%) estavam infectados com trematódeos: Biomphalaria glabrata (7.920), com Schistosoma mansoni (1,9%), com Echinostomatidae (1,2%), com Strigeidae (0,6%), com Cercaria minense(0,1%) e Derogenidae (-0,1%); B. straminea (4.093), com Strigeidae (0,6%), com Echinostomatidae (0,2%), com Clinostomatidae (-0,1%) e duas cercárias desconhecidas; B. tenagophila (1.338), com Strigeidae (0,1%); Physa marmorata (1.776), com Echinostomatidae (1,6%). Os moluscos Biomphalaria peregrinaB. occidentalisB. schrammiDrepanotrema depressissimumD. lucidumD. cimexPhysa cubensisLymnaea columellaMelania tuberculataIdiopyrgus souleyetianusPomacea spAnodontites sp e Ancylidae não estavam infectados. Moluscos de 9 municípios estavam infectados com S. mansoni e de 11 com outros trematódeos.
Palavras-chaves: Moluscos límnicos. Vetores. Parasitas. Microrregião. Belo Horizonte.

Abstract A malacological survey to detect foci of transmission of schistosomiasis and other parasitic diseases was undertaken into water-courses from 13 municipalities of microregion of Belo Horizonte, MG, Brazil. From 1990 to 1996, 22,066 snails were collected. From those, 378 (1.7%) were found infected by trematodes: Biomphalaria glabrata (7,920), infected by Schistosoma mansoni (1.9%), Echinostomatidae (1.2%), Strigeidae (0.6%), Cercaria minense (0.1%) and Derogenidae (-0.1%); B. straminea (4,093) infected by Strigeidae (0.6%), Echinostomatidae (0.2%), Clinostomatidae (-0.1%) and two unidentified cercariae; B. tenagophila (1,338), infected by Strigeidae (0.1%) and Physa marmorata(1,776) by Echinostomatidae (1.6%). The snails Biomphalaria peregrinaB. occidentalisB. schrammiDrepanotrema depressissimumD. lucidumD. cimexPhysa cubensisLymnaea columellaMelania tuberculataIdiopyrgus souleyetianusPomacea spAnodontites sp and Ancylidae were found noninfected. Snails from 9 municipalities were infected by S. mansoni and from 11 by other trematodes.
Key-words: Limnic snails. Hosts. Parasites. Microregion. Belo Horizonte.

No município de Belo Horizonte, região endêmica de esquistossomose, desde o primeiro relato de ocorrência dessa parasitose24 tem sido efetuados levantamentos malacológicos para a localização e controle dos focos de transmissão5 9 10 14 22.

Nos últimos anos os criadouros de moluscos foram reduzidos devido ao progresso e medidas de urbanização e atualmente os focos, com raras exceções, se encontram na periferia ou municípios vizinhos5 6 7 20 21 22. Eventualmente, em um criadouro ocorre a substituição de uma espécie hospedeira por outra23. Além dos focos de transmissão de esquistossomose, alguns autores tem registrado ainda as taxas de infecção dos moluscos de água doce com larvas de outros trematódeos não só na microrregião de Belo Horizonte como em outras regiões do Estado1 2 15 16 19 21.

O encontro ao longo de vários anos de larvas de trematódeos, parasitas não humanos, em moluscos de vários municípios da microrregião de Belo Horizonte, demonstra que os ciclos biológicos desses helmintos vem sendo mantidos na região e mostra a necessidade de mais pesquisas para detectar os hospedeiros vertebrados e identificar os vermes adultos.

No presente estudo foram pesquisadas coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte com os objetivos de detectar a fauna malacológica, principalmente a planorbídica, os focos de transmissão de esquistossomose e detectar quais os gêneros ou espécies de moluscos que atuam como hospedeiros de larvas de trematódeos parasitas não humanos, nessa região. Esse dados são ainda uma contribuição para a elaboração da carta planorbídica do Estado de Minas Gerais.

MATERIAL E MÉTODOS

As coletas de moluscos foram efetuadas no período de 1990 a 1996 em 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte: Belo Horizonte, Pedro Leopoldo, Lagoa Santa, Santa Luzia, Vespasiano, Ribeirão das Neves, Contagem, Sabará, Caeté, Raposos, Nova Lima, Betim e Rio Acima (Figura 1).

Os moluscos foram coletados com auxílio de concha de metal, perfurada, de 17cm de diâmetro de abertura, 12cm de fundo e 8cm de altura, com cabo de madeira com cerca de 120cm de comprimento. A concha era introduzida 10 vezes em cada criadouro, procedendo-se a lavagem e separação do material coletado.

As coleções hídricas pesquisadas foram escolhidas levando-se em consideração a proximidade das sedes de fazendas, vilas ou povoados e a periferia de cidades.

Foram efetuadas coletas em 14 a 53 coleções hídricas por município, com exceção de Raposos, onde foram pesquisadas apenas 7 coleções devido à dificuldade de acesso a alguns pontos por causa do relevo.

Após a coleta, os moluscos eram lavados e colocados em pequenos sacos de plástico incolor, a seco e levados para o laboratório junto com a ficha de captura, contendo data, local de coleta e tipo de criadouro. No laboratório os moluscos eram contados, medidos e cerca de quatro exemplares anestesiados e fixados com Raillet-Henry para identificação específica através da morfologia interna4 13. O restante era examinado individualmente em estereomicroscópio após exposição à luz e posteriormente procedia-se ao esmagamento entre lâminas de vidro, para detectar a presença ou não de larvas de trematódeos. Algumas cercárias foram fixadas com formol a 10% e mantidas para identificação posterior.

RESULTADOS

Em 7 anos foram coletados 22.066 moluscos em 308 coleções hídricas de 13 municípios da microrregião de Belo Horizonte, dentre os quais 13.526 (61,3%) pertenciam ao gênero Biomphalaria (Figura 1). O número de moluscos coletados por município, a espécie, gênero ou família são mostradas nas Tabelas 1 e 2. A Tabela 3 apresenta o total de molusco infectado de cada espécie, os trematódeos encontrados e a sistemática dos helmintos, até o momento.

Foram encontradas larvas de trematódeos, parasitas não humanos, em moluscos de 11 municípios: Pedro Leopoldo, 5 espécies; Lagoa Santa, 2; Santa Luzia, 1; Vespasiano, 1; Ribeirão das Neves, 4; Belo Horizonte, 3; Sabará, 2; Caeté, 1; Nova Lima, 1; Betim, 1; Rio Acima, 1.

Dentre o total de moluscos coletados, 7.920 (35,9%) eram B. glabrata; 4.093 (18,5%) B. straminea; 1.338 (6,1%) B. tenagophila; 148 (0,7%) B. peregrina, 25 (0,1%) B. occidentalis e 2 (-0,1%) B. schrammi (Tabelas 1 e 2)

Biomphalaria glabrata foi encontrada em 12 municípios e dentre 7.920 exemplares 156 (1,9%) estavam infectados com S. mansoni e 154 (1,9%) com larvas de outros trematódeos. (Tabela 3)

As taxas de infecção de B. glabrata por S. mansoni em nove municípios, são mostradas na Figura 1. O segundo trematódeo prevalente em moluscos da microrregião de Belo Horizonte é da família Echinostomatidae cuja larva é a Cercaria macrogranulosa15 (Tabela 3). Em terceiro lugar ocorreu a Cercaria caratinguensis15 (Tabela 3), família Strigeidae.

Melania tuberculata, o tiarídeo asiático, em expansão em diferentes coleções hídricas do Estado de Minas Gerais, foi encontrado em 7 municípios (Tabelas 1 e 2). Dentre 5.531 exemplares (25,1%) nenhum estava infectado com larvas de trematódeos. Do total de moluscos coletados, 378 (1,7%) pertencentes aos gêneros Biomphalaria Physa estavam infectados com larvas de 8 espécies diferentes de trematódeos incluindo o S. mansoni (Tabela 3).

Dentre 303 exemplares de limneídeos capturados nessa microrregião, nenhum estava infectado com larvas de Fasciola hepatica (Trematoda Fasciolidae).

DISCUSSÃO

Entre os parasitas transmitidos por planorbídeos no Brasil, o mais investigado por sua importância médica é o Schistosoma mansoni, cujas espécies vetoras naturais são Biomphalaria glabrataB. tenagophila e B. straminea e potenciais B. peregrina e B. amazonica 12.

Além de S. mansoni outros trematódeos parasitas não humanos completam seus ciclos em planorbídeos e moluscos de gêneros diversos. Larvas de trematódeos paranfistomídeos parasitas de bovinos foram encontradas em B. tenagophilaB. peregrina e Drepanotrema kermatoides no Rio Grande do Sul17 18 26. Larvas de Clinostomum heluans, Lutz, 1934, parasita de garças, são encontradas em B. glabrataB. tenagophila e B. straminea. (= Cercaria occelifera 15 16).

Do total de moluscos de água doce capturados na microrregião de Belo Horizonte 61,3% pertenciam ao gênero Biomphalaria e 0,7% estavam infectados com larvas de S. mansoni (B. glabrata) com focos em 9 municípios (Figura 1) e 1,0% com larvas de outros trematódeos. Biomphalaria glabrataB. straminea e B. tenagophila, apresentaram infecção com larvas de trematódeos das seguintes famílias: Schistosomatidae (S. mansoni), Strigeidae, Echinostomatidae, Clinostomatidae, Derogenidae e Cercaria minense 15 além de dois tipos de larvas não identificadas (Tabela 3). As larvas de trematódeos que ocorreram com maior freqüência nessa microrregião foram: S. mansoni, 0,7%, (Biomphalaria); Echinostomatidae, 0,6% (Biomphalaria e Physa) e Strigeidae, 0,3% (Biomphalaria). Do gênero Physa, 1,6% dos moluscos coletados estavam infectados com larvas de Echinostomatidae (Tabela 3). Biomphalaria glabrata apresentou o índice mais elevado de infecção natural, com larvas de 5 trematódeos, nos 310 exemplares parasitados (1,4%), mostrando suscetibilidade maior não somente ao S. mansoni, mas a vários parasitas.

A redução do número de focos de transmissão da esquistossomose no município de Belo Horizonte foi muito acentuada em relação ao levantamento anterior22. Só foram coletados moluscos infectados no Barreiro de Baixo20 (foco extinto durante este estudo) e em cinco pontos do córrego da Mangueira na região do Gorduras.

Na microrregião de Belo Horizonte, a taxa de prevalência de esquistossomose em escolares, nas últimas pesquisas, estava em torno de 8,3%3 8.

Cercárias de Fasciola hepática não foram encontradas em nenhum dos limneídeos coletados nessa região.

Esses resultados vem demonstrar a necessidade de mais pesquisas sobre os ciclos biológicos destes trematódeos, parasitas não humanos, pois, os estudos sobre sistemática desses helmintos, em geral, identificam somente os vermes adultos e os hospedeiros definitivos vertebrados11 25, enquanto as formas larvárias e os hospedeiros intermediários invertebrados são pouco conhecidos. Ruiz15 16 descreveu diferentes formas larvárias de trematódeos em moluscos de Minas Gerais mas os vermes adultos e os hospedeiros vertebrados ainda são pouco conhecidos. O conhecimento das áreas geográficas de ocorrência dos moluscos hospedeiros intermediários de trematódeos parasitas de animais de interesse econômico é importante para se detectar os riscos de transmissão de parasitoses aos rebanhos nessas regiões.

Portanto, apesar das dificuldades encontradas em pesquisas para se fechar experimentalmente os ciclos biológicos de trematódeos parasitas não humanos, é necessário melhorar o conhecimento sobre esses parasitas bastante comuns, principalmente na região Sudeste.

AGRADECIMENTOS

Aos técnicos Moacyr Rodrigues da Silva e José Geraldo Amorim da Silva pelo trabalho de campo.

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Laboratório de Malacologia, Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Endereço para correspondência: Drª Cecília Pereira de Souza, Centro de Pesquisas René Rachou/FIOCRUZ, Av. Augusto de Lima, 1715, 30190-002 Belo Horizonte, MG, Brasil, 
Fax (031) 295 3115.
Recebido para publicação em 17/12/97.