Home » Volumes » Volume 28 April/June 1995 » Anisocoria na fase crônica da doença de Chagas

Anisocoria na fase crônica da doença de Chagas

João Antônio Prata; João Antônio Prata Júnior; Cleudson Nery de Castro; Vanize Macedo; Aluízio Prata

Disciplina de Oftalmologia e Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP e Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição da Universidade de Brasília, Brasília, DF.

DOI: 10.1590/S0037-86821995000200009


RESUMO

Para verificar a freqüência de anisocoria em portadores da fase crônica da doença de Chagas foi feito estudo prospectivo e duplo cego. Foram submetidos a exame oftalmológico 131 pacientes com sorologia positiva para doença de Chagas e 138 indivíduos com sorologia negativa, da população do município de Mambaí (GO), região endêmica de doença de Chagas. Para a avaliação da presença ou não de anisocoria foi realizada a pupilometria com régua. Observamos a presença de anisocoria em 10(7,6%) pacientes chagásicos e em 3(2,1%) controles. O teste do qui-quadrado revelou que as diferenças detectadas foram estatisticamente significantes ao nível de 5%. A doença de Chagas deve ser incluída entre as causas de anisocoria.

Palavras-chaves: Doença de Chagas. Anisocoria.


ABSTRACT

To compare the frequency of anisocoria in patients unth chronic Chagas’ dtsease a prospective double-blind study was done in 131 patients with positive serology for Chagas’ disease and 138 negative, at Mambaí (GO-Brazil), which is an endemic area for Chagas’ disease. To detect anisocoria, pupilometry was done with a millimetric ruler. Anisocoria was seen in 10 (7.6%) patients with Chagas’ disease and in 3(2.1%) normal subjects. The qui-square test showed statistical significance at level of 5%. Chagas’ disease must be included among the causes of anisocoria.

Keywords: Chagas’ disease. Anisocoria.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Atiás A, Morales NM, Nunoz P, Barría C. El compromisso ocular en la enferemedad de Chagas congênita. Revista Chilena de Pediatria 56:137-141,1985.         [ Links ]

2. Idiaquez J. Parasympathetic denervation of the iris in Chagas disease. Clinical Autonomic Research 2:277-279,1992.         [ Links ]

3. Le Rebeller MJ. Pathologie pupillaire. In: Encyclopédie Medico-Chirurgicale Ophtalmologie. Ed. revisada. Paris. Éditions Techniques, v.5. cap.21510A. 1-20p. 1994.         [ Links ]

4. Loewenfeld IE. Simple central anisocoria. Transactions American Academy of Ophthalmology and Otology 83:832-839,1977.         [ Links ]

5. Moses RA. Iris y Pupila. In: Adler. Fisiologia del ojo. Buenos Aires, Editora Panamericana 1980.         [ Links ]

6. Prata A. Classificação da infecção chagásica no homem. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 23:109-113,1990.         [ Links ]

7. Prata JA, Prata JA Júnior, Castro CN, Macedo V, Prata A. Resultados preliminares sobre pacientes chagásicos. In: Anais da X Reunião Anual de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas, Uberaba p.123-124,1994.         [ Links ]

8. I Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas. Validade do conceito da forma indeterminada de Doença de Chagas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 18:46, 1985.         [ Links ]

 

 

 Endereço para correspondência:
Dr. João Antonio Prata.
Disciplina de Oftalmologia/FMTM.
Av. Getúlio Guaritá s/n
38025-440
Uberaba, MG.

Recebido para publicação em 18/01/95.

 

 

Disciplina de Oftalmologia e Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP e Núcleo de Medicina Tropical e Nutrição da Universidade de Brasília, Brasília, DF.