Home » Volumes » Volume 23 April/June 1990 » Freqüência de indivíduos com anticorpos sericos anti-Cysticercus cellulosae em cinco Municípios do Estado de São Paulo

Freqüência de indivíduos com anticorpos sericos anti-Cysticercus cellulosae em cinco Municípios do Estado de São Paulo

Adelaide José Vaz; Antonio Shigueo Guskuma Hanashiro; Pedro Paulo Chieffi; Antonio Walter Ferreira

DOI: 10.1590/S0037-86821990000200006


RESUMO

Considerando a importância da cisticercose humana em Saúde Pública, foi estudada a freqüência de positividade da detecção de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em 1.264 amostras de soro, assim distribuídas: Grupol-1.064 de indivíduos da população geral (821 adultos e 243 crianças) residentes em cinco municípios do Estado de São Paulo (São Paulo, Presidente Prudente, Santos, Campinas e Marília), Brasil; Grupo 11-200 de pacientes adultos internados em hospital psiquiátrico (Presidente Prudente). Para a pesquisa dos anticorpos séricos foi empregado o teste ELISA utilizando como suporte discos de tecido-resina. No Grupo I foram encontrados 18 (2,30%) soros reagentes entre as amostras de adultos, e 2 (0,82%) entre as das crianças; entre os doentes psiquiátricos, Grupo II, a freqüência de positividade foi de 5 %, significativamente maior (p<0,05) do que a encontrada para os adultos do Grupo I.

Palavras-chave: Cisticercose humana. Cysticercus cellulosae. Anticorpos séricos anti-Cysticercus cellulosae. Teste imunoenzimático ELISA. risco.


ABSTRACT

Considering the important health public problem that human cysticercosis represents, the frequency of anti-Cysticercus cellulosae antibodies was studied in 1,264 serum samples, 1,064 being from the general population individuals (821 adults and 243 children) living in five municipalities of São Paulo State, Brazil; and 200 from patients admitted to the Psychiatric Hospital Bezerra de Menezes (Presidente Prudente). Discs of synthetic fabric-resin with the Among the sera from adults, nineteen (2,30%) were valently bound were employed for ELISA tests. Among the sera from adults, mineteen (2.30%) were reactive 2 (0.82%) among the childrens sera. Ten (5.00%) among the psychiatric patients sera presented reactivity. This was significantly higher than that observed for the adults of the general population group (p < 0.05).

Keywords: Human cysticercosis. Cysticercus cellulosae. Anti-Cysticercus cellulosae antibodies. ELISA


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Centro Panamericano de Zoonosis. Informe de la reunion técnica sobre normatización y estrategias para la implementación dei inmunodiagnóstico de la cisticercosis humana. Organização Panamericana de Saúde. Buenos Aires, 1989.         [ Links ]

2. Chopra JS, Kaur U, Mahajan RC. Cysticerciasis and epilepsy: a clinical and serological study. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene 75:518-520, 1981.         [ Links ]

3. Diwan AR, Coker-Vann M, Brown P, Subianto DB, Yolken R, Desowitz R, Escobar A, Gibbs Jr CJ, Gajdusek DC. Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the detection of antibody to cysticerci of Taenia solium. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 31:364-369, 1982.         [ Links ]

4. Flisser A, Bulnes I, Diaz ML, Luna R, Woodhouse E, Beltrán F, Martinez I, Larralde C. Estudio seroepidemiológico de la cisticercosis humana en poblaciones predominantemente indígenas y rurales del Estado de Chiapas. Archivos de Investigation Médica 7:107-113, 1976.         [ Links ]

5. Gobbi H, Adad SJ, Neves RR, AlmeidaHO. Ocorrência de cisticercose (Cysticercus cellulosae) em pacientes necropsiados em Uberaba, MG. Revista de Patologia Tropical 9:51-59, 1980.         [ Links ]

6. Hoel PG. Estatística Elementar. Atlas. São Paulo, p. 275-291, 1982.         [ Links ]

7. Livramento JA. Contribuição de reações de imunofluo- rescência no liquido cefalorraqueano ao estudo da neurocisticercose. Arquivos de Neuropsiquiatria 39:261 – 278, 1981.         [ Links ]

8. Machado ABB, Pialarissi CSM, Vaz AJ. Cisticercose humana diagnosticada em hospital geral, São Paulo, SP (Brasil). Revista de Saúde Pública 22:240-244, 1988.         [ Links ]

9. Mahajan RC. Geographical distribution of human cysticercosis. In: Flisser A (ed) Cysticercosis: present state of knowledge and perspectives. Academic Press, New York, p. 39-46, 1982.         [ Links ]

10. Schenone H, Vilarroel F, Rojas A, Ramirez R. Epidemiology of human cysticercosis in Latin America. In: Flisser A (ed) Cysticercosis: present state of knowledge and perspectives. Academic Press, New York, p. 25-38, 1982.         [ Links ]

11. Spina-França A. Cisticercose do sistema nervoso central, considerações sobre 50 casos. Revista Paulista de Medicina 48:59-70, 1956.         [ Links ]

12. Ueda M, Nakamura PM, Waldman EA, Chieffi PP, Souza AMC, Spir M, Gerbi LJ. Freqüência de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em população de risco para cisticercose e em segmento de população considerado supostamente normal, em regiões do Estado de São Paulo, Brasil. Revista do Instituto Adolfo Lutz 44:25-28, 1984.         [ Links ]

13. Vaz AJ, Ferreira AW. Imunodiagnóstico da neurocisticercose: teste ímunoenzimático com antígenos quimicamente ligados a suportes para pesquisa de anticorpos em soro e líquido cefalorraquiano. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 30:1-10, 1988.         [ Links ]

14. Vianna LG, Macêdo V, Costa JM, Mello P, Souza D. Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 19:149-156, 1986.         [ Links ]

 

 

 Endereço para correspondência:
Dra. Adelaide José Vaz.
Instituto Adolfo Lutz.
Av. Dr. Arnaldo 355
01246
São Paulo, SP, Brasil.

 

 

Recebido para publicação em 22/02/90.

 

 

Seção de Sorologia, Serviço de Microbiologia e Imunologia, Instituto Adolfo Lutz.
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo.