Home » Volumes » Volume 16 January/March 1983 » Course of infection and histopathological lesions in mice infected with seventeen Trypanosoma cruzi strains isolated from chronic patients1

Course of infection and histopathological lesions in mice infected with seventeen Trypanosoma cruzi strains isolated from chronic patients1

B R Schlemper JrI; C M ÁvilaII; J R CouraIII; Z BrenerIII

IUniversidade Federal de Santa Catarina IIUniversidade Federal do Rio de Janeiro IIIFundação Oswaldo Cruz, Brasil

DOI: 10.1590/S0037-86821983000100004


ABSTRACT

Mice were infected with blood forms of 17 Trypanosoma cruzi strains recently isolated from chronic patients, which were dassified as of low, medium or high virulence on grounds of the prepatent period, parasitemia and mortality at the acute phase. A total of 212 mice were studied after 3, 6, 9 and 12 months of infection. In the chronic phase, intracellular parasites were detected in 11.0%,27.9%and 54.0,% of mice inoculated, respectively, with the low, medium and high virulent strains (r= 0.98, p < 0.005). Heart fibrosis was also related to virulence, affecting 5.7%, 11.6%and30.8% (r = 0.98, p < 0.001) of the mice inoculated with the above strains; a similar relationship was observed between intensity and frequency of the heart inflammatory reaction and the severity of infection at its early stage. Necrotizing arteritis was detected in 12.2% of the inoculated animals and this lesion was related to the infection duration rather than to strain characteristics. Inflammatory lesions and tissue parasitism were stable within the period of observation, whereas fibrosis was Progressive. The findings suggest that mice may reproduce heart lesions resembling human pathology and that organ damage apparently depends on the parasite virulence.

Keywords: Trypanosoma cruzi. Strains. Histopathology. Mouse.


RESUMO

Camundongos foram inoculados com formas sangüíneas de 17 cepas de T. cruzi recentemente isoladas de pacientes chagásicos crônicos e que foram classificadas como de alta, média e baixa virulência através da determinação do período pré-patente, parasitemia e mortalidade na fase aguda da infecção. Cerca de 212 animais inoculados com as diferentes cepas foram estudados após 3,6,9 e 12 meses de in fecção. Na fase crônica da infecção parasitas intracelulares foram observados em 11.0%, 27.0% e 54.0% dos camundongos inoculados respectivamente com as cepas de baixa, médiaealta virulência (r = 0.99, p < 0.001). A fibrose cardíaca também esteve relacionada à virulência sendo encontrada em 5.7%, 11.6% e 30.8% das mesmas cepas (r = 0.98, p < u.005); relação similar foi encontrada entre a intensidade e freqüência do processo inflamatório no coração e a gravidade da infecção aguda. Arterite necrotizante foi detectada em 12.2% dos animais e esta lesão estava mais relacionada com a duração da infecção que com as características das cepas Os infiltrados inflamatórios e o parasitismo tissular permaneceram estáveis durante o curso da infecção enquanto que a fibrose foi progressiva. Esses achados sugerem que o camundongo pode reproduzir lesões cardíacas que se assemelham às da cardiopatia chagásica humana e que as lesões dependem da cepa de T. cruzi utilizada.

Palavras-chave: Trypanosoma cruzi. Cepas. Histopatologia. Camundongo.


 

 

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

 

 

REFERENCES

1. Andrade SG. Caracterização de cepas do Trypanosoma cruzi isoladas no Recôncavo Bahiano (Contribuição ao estudo da patologia geral da doença de Chagas em nosso meio). Thesis, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1973         [ Links ]

2. Andrade ZA, Andrade SG. Patologia. In: Brener Z, Andrade ZA (ed) Trypanosoma cruzi e doença de Chagas. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p 199-248, 1979        [ Links ]

3. Andrade ZA, Ramalho LMP. Miocardite chagásica (Estudo morfológico de 38 casos comprovados pelo encontro de parasitos nas secções histológicas). Gazeta Médica da Bahia 66:55-67, 1966        [ Links ]

4. Andrade ZA, Andrade SG. A patologia da doença de Chagas experimental no cão. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 75 : 77-96, 1980         [ Links ]

5. Brener Z.Therapeuticactivity and criterion of cure in mice experimentally infected with Trypanosoma cruzi. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 4: 389-396, 1962         [ Links ]

6. Brito T, Vasconcelos E. Necrotizing arteritis in megaesophagus. Histopathology of ninety one biopsies taken from the cardia. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 1: 195-206,1959        [ Links ]

7. Carneiro M, Romanha AJ, Chairi E. Comportamento biológico de amostras do Trypanosoma cruzi. In: Proceedings VIII Reunião Anual sobre Pesquisa Básica em Doença de Chagas, Caxambú, p 37, 1981        [ Links ]

8. Dias JCP. Doença de Chagas em Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Estudo clínico-epidemiológico a partir da fase aguda, entre 1940 e 1982. Thesis, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1982         [ Links ]

9. Federici EE, Abelman WH, Neva FA. Chronic and Progressive myocarditis and myositis in C3H mice infected with Trypanosoma cruzi. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 13: 272-280, 1964        [ Links ]

10. Gonzalez Cappa SM, Chiale P, Del Prado GE, Katzin AM, Martini GW, Isola ED, Orrego LA, Segura EL Aislamento de una cepa de Trypanosoma cruzi de un paciente con miocardiopatia chagásica crônica y su caracterización biológica. Medicina (Buenos Aires) 40: 63-68,1980         [ Links ]

11. Laguens RP, Meckert PC, Gelpi RJ Chronic Chagas’ disease in the mouse. I. Electrocardiographic and morphological patterns of the cardiopathy. Medicina (Buenos Aires) 41: 35-39, 1981         [ Links ]

12. Miles MA, Toyé PJ, Oswald SC, Godfrey DG. The Identification by isoenzyme patterns of two distinct strain-groups of Trypanosoma cruzi, circulating independently in a rural area of Brazil. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene 71: 217-225, 1977        [ Links ]

13. Ramirez LE, Vargas M, Brener Z. Histopathology of rabbits chronically infected with Trypanosoma cruzi. In: Proceedings VIII Reunião Anual sobre Pesquisa Básica em Doença de Chagas, Caxambu, p 37, 1982        [ Links ]

14. Romanha AJ. Heterogeneidade enzimática do Trypanosoma cruzi. Thesis, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1982         [ Links ]

15. Schlemper Jr BR. Caracterização de cepas do Trypanosoma cruzi isoladas de pacientes com diferentes formas clínicas da doença de Chagas. Thesis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1982        [ Links ]

16. Schlemper Jr BR, Brener Z. Comparative study of Trypanosoma cruzi strains from two geographic areas. I. Isolation and adaptation to mice. In: Proceedings Congresso Internacional de Doença de Chagas, Rio de Janeiro, p 34, 1979         [ Links ]

17. Tafuri WL. Microscopia eletrônica do miocárdio na fase aguda da tripanosomíase aguda experimental. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 11: 151- 164, 1969        [ Links ]

18. Teixeira ARL, Teixeira ML, Santos Buch CA. The immunology of experimental Chagas’ disease. IV. Production of lesions in rabbits similar to those of chronic Chagas’ disease in man. American Journal of Pathology 80: 163-180,1975         [ Links ]

19. Zeledon R, Alvarenga NJ, Schosinsky K. Ecology of Trypanosoma cruzi in the insect vector. In: Chagas’ disease. Pan American Health Organization, Scientific Publication N? 347, p 59-70. Washington, 1977.         [ Links ]

 

 

Recebido para publicação em 29/12/82.

1Supported by the National Research Council, Brasil.