Home » Volumes » Volume 10 November/December 1976 » Ecologia de triatomíneos e transmissão do Trypanosoma cruzi, com especial referência ao Brasil

Ecologia de triatomíneos e transmissão do Trypanosoma cruzi, com especial referência ao Brasil

Mauro Pereira Barreto

Monitora de Patologia da Faculdade de Medicina da UFBa

DOI: 10.1590/S0037-86821976000600005


RESUMO

Com base em seu comportamento ecológico e seu grau de relacionamento com o homem e os mamíferos domésticos, comensais e sinantrópicos, os triatomíneos são distribuídos em seis grupos:
1) Triatomíneos tipicamente silvestres, isto é, espécies só encontradas em ecótopos naturais e que nunca freqüentam as habitações humanas e suas dependências. Conseqüentemente, nunca entram em contacto com o homem e os mamíferos domésticos, a não ser acidentalmente quando estes penetram nos focos naturais. Entretanto, podem ter papel maior ou menor na manutenção da enzootia tripanossômica silvestre. Exemplos: Psammolestes coreodes, Psammolestes tertius, Cavernicola pilosa, Triatoma dispar, Triatoma delpontei e muitas outras espécies cujos hábitos são pouco conhecidos.
2) Triatomíneos essencialmente silvestres cujos adultos invadem, com maior ou menor freqüência, as habitações humanas e suas dependências, sem, todavia, aqui se colonizar. Além do papel que têm no ciclo silvestre de transmissão do T. cruzi, podem, ao entrar em contacto com o homem e os mamíferos domésticos e domiciliados suscetíveis, transmitir-lhes a infecção, tanto em áreas silvestres quanto em ecótopos artificiais. Exemplos: Panstrongylus geniculatus, Triatoma rubrovaria,Triatoma arthumeivai, Triatoma patagonica, Triatoma eratyrusiforme, Rhodnius domesticus e muitas outras espécies cujos hábitos são poucos conhecidos.
3) Triatomíneos silvestres em fase inicial de adaptação aos ecótopos artificiais, formando pequenas colônias principalmente no peridomicílio e, mais raramente, na própria habitação humana. Além da importância que têm no ciclo silvestre do T. cruzi, podem trazer a infecção para os ecótopos artificiais e, em determinadas instâncias, participar do ciclo domiciliário do parasita. Exemplos: Rhodnius neglectus, Triatoma vitticeps. Triatoma platensis e outras espécies pouco estudadas.
4) Triatomíneos que se criam indiferentemente em ecótopos naturais e artificiais. Embora tenham conseguido adaptar-se com maior ou menor sucesso à habitação humana e suas dependências, são encontradas também em diferentes ecótopos naturais. Além de participar do ciclo silvestre do T. cruzi têm importância no transporte do parasita para os ecótopos artificiais e na infestação inicial ou na reinfestação destes ecótopos livres de insetos pelo expurgo, constituindo também elos na cadeia de transmissão domiciUária da infecção. Exemplos: Panstrongylus megistus, Rhodnius prolixus, Rhodnius pallenscens, Triatoma sórdida, Triatoma brasiliensis, Triatoma maculata, Triatoma pseudomaculata, Triatoma quasayana etc.
5) Triatomíneos bem adotados aos ecótopos artificiais, mas, às vezes, ainda encontrados em focos residuais naturais. São os insetos mais importantes no ciclo domiciiiário do T.cruzi, mas podem, pelo menos em certas áreas, participar do ciclo silvestre da infecção. Exemplo: Triatoma infestans.
6) Triatomíneos estritamente domiciliados. Apesar disto, parecem ter menor importância no ciclo domiciiiário, especialmente na transmissão do T. cruzi ao homem, porque convivem mais com ratos comensais, embora também entrem em contacto com o homem. Exemplo: Triatoma rubrofasciata.


ABSTRACT

On the basis of their ecological behavior the triatomines are distributed into six groups:
1. Typically wild insects, i. e., species that are found only in natural ecotopes, never being collected in human dweellings and their annexes. Consequently they never come into contact with man and domestic, commensal or synantropic mammals, unless they enter the natural foci. But these insects may have a more or less important role in maintaining the wild trypanosome enzooty. Examples: Psammolestes coreodes, Psammolestes tertius, Cavernicola pilosa, Triatoma dispar, Triatoma delpontei and other little known species.
2. Essentially wild insects whose adults occasionally invade human dwellings and their annexes but are unable to thrive in artificial ecotopes. In addition to the role in the wild cycle of transmission of T.cruzi, they may come into contact with man and domestic or domiciliated mammals and transmit the infection both in natural foci and artificial ecotopes. Examples: Panstrongylus geniculatus, Triatoma rubrovaria, Triatoma arthurneivai, Triatoma patagonica, Triatoma eratyrusiforme, Rhodnius domesticus, etc.
3. Wild insects beginning to adapt to artificial ecotopes where they give rise to small colonies specially in animal dens, and, more rarely, inside human dwellings. In addition to the role in the wild cycle of transmission of T.cruzi, they may convey the parasite from natural to artificial ecotopes and, under certains circunstances, participate of the domiciliary cycle of T.cruzi. Examples: Rhodnius neglectus, Triatoma vitticeps, Triatoma platensis, etc.
4. Insects that breed indifferently in natural or artificial ecotopes. Although they havesuccededinadaptingthemselves to human dwellings and domestic animal dens, they are also found in many natural ecotopes. In addition to the role in the wild transmission cycle of T.cruzi they are important in the conveyance of the parasite frotn natural foci to artificial ecotopes and in the inicial infestation or in the reinfestation of these ecotopes, and are an efficient ring in the domiciliary chain of transmission of T.cruzi. Examples: Panstrongylus megistus, Rhodnius prolixus, Rhodnius pallescens, Triatoma sórdida, Triatoma brasiliensis, Triatoma pseudomaculata, Triatoma quasayana etc.
5. Insects well adapted to artificial ecotopes, but sometimes still found in residual natural breeding places. They are most important in the domiciliary cycle of transmission of T.cruzi, but may play, at least in certain areas, a small role in the wild cyde of transmission of the infection. Example: Triatoma infestans.
6. Entirely domiciliated insects. In spite ofbeing found only in houses, they seem to have a minor role in the transmission of T.cruzi to man, because they live more into contact with commensal rats, aithough thay may also bite man. Example: Triatoma rubrofasciata.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ABALOS, J.W. – Distribución de vectores en Argentina. Simposio Internacional sobre Enfermedad de Chagas, Buenos Aires, pgs. 347-356, 1972.         [ Links ]

2. ABALOS, J.W. & WYGODZINSKY, P. Las Triatominae Argentinas (Reduviidae, Hemipterae), Monogr. 2 Inst. Med. Reg., Tucuman, 179 pgs., 1951.         [ Links ]

3. ALMEIDA, F.B. – Triatomíneos da Amazônia. Encontro de três espécies naturalmente infectadas por Trypanosoma semelhante ao cruzi no Estado do Amazonas (Hemiptera, Reduviidae). Acta Amaz. 1: 89-93, 1970.         [ Links ]

4. ALVES, U.P. & NODA, J. – Os transmissores da doença de Chagas na Região de Sorocaba, Estado de São Paulo, Brasil, Arq. Hig. Saúde Públ., 29:141-157, 1964.         [ Links ]

5. BARRERA, J.M. – Contribución al conocimiento de la peste silvestre en la Argentina. Caracteres del brote de Mendonza en 1937. Rev. Inst. Bacteriol. Malbrân, 8: 431-454, 1939.         [ Links ]

6. BARRETTO, M.P. – Aspectos da epidemiologia da tripanossomose americana, infecção com focos naturais, com especial referência à Região Nordeste do Estado de São Paulo. Tese Prof. Cat Fac. Farm. Odontol. Ribeirão Preto (mimeografada). 139 pgs., 1966.         [ Links ]

7. BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XVII. Contribuição para o estudo dos focos naturais da tripanossomose americana, com especial referência à Região Nordeste do Estado de São Paulo, Brasil, Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 1-23-25, 1967.         [ Links ]

8. BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXI: Observações sobre a ecologia do Panstrongylus geniculatus (Latreille, 1811). Rev. Brasil. BioL, 27: 337-348, 1967.         [ Links ]

9. BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres doTrypanossoma cruzi. XIX – Inquérito preliminar sobre triatomíneos silvestres no Sudoeste do Estado de Goiás, Brasil (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 9: 313-320, 1967.         [ Links ]

10. BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXXI: Observações sobre a associação entre reservatórios e vectores, com especial referência è Região Nordeste do Estado de São Paulo. Rev. Brasil, Biol., 28: 481-494, 1968.         [ Links ]

11. BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XLV: Inquérito preliminar sobre triatomíneos silvestres no Sul de Mato Grosso, Brasil (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Biol., 31:225-233, 1971.         [ Links ]

12. BARRETTO, M.P. – Nuevosconceptosecológicos en la epidemiologia de la Enfermedad de Chagas. Mem. II Congr. Centro- amer. y I Nac. Microbiol., Panama. 131-147, 1971.         [ Links ]

13. BARRETTO, M.P. – Possible role of wild mammals and triatomines in the transmission of Trypanosoma cruzi.to man. Proc. Intemat Symposium on New Approaches in American Trypanosomiasis Research, Belo Horizonte, 1975. Washington: Pán American Helath Organization, pp. 307-316, 1976.         [ Links ]

14. BARRETTO, M.P. & ALBUQUERQUE, R. D. R. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXXIII – Infecção experimental e natural do Psammolestes tertius Lent & Jurberg, 1965 pelo T.cruziRev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 11:165-168, 1969.         [ Links ]

15. BARRETTO, M.P., ALBUQUERQUE, R.D. & FUNAYAMA, G.K. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXXVI: Investigações sobre triatomíneos de palmeiras no Município de Uberaba, MG., Brasil. Rev. Brasil. Biol., 28:577-588, 1969.         [ Links ]

16. BARRETTO, M.P.&CARVALHEIRO,J.R. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XII. Inquérito preliminar sobre triatomíneos silvestres no Município de Uberaba, Minas Gerais, Rev. Brasil. Biol., 26: 5-14, 1966.         [ Links ]

17. BARRETTO, M.P. & CARVALHEIRO^J.R. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XVIII. Observações sobre ecologia do Psammolestes tertius Lent e Jurberg, 1965 (Hemiptera, Reduviidae) Rev. Brasil. Biol., 27: 13-25, 1967.         [ Links ]

18. BARRETTO, M.P.&CARVALHEIRO,J.R. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXV: Observações sobre a infestação de ninhos de Anumbius annumbi Vieillot, 1817 e de Phacellodomus rufifrons rufifrons (Wie, 1821) pelo Psammolestes tertius Lent & Jurberg, 1965 (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Biol., 28:11-17, 1968.         [ Links ]

19. BARRETTO, M.P.&FERRIOLI F9, F. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. IV. Infecção natural do Triatoma infestans, encontrado em ecótopos silvestres, por tripanossomo semelhante ao T.cruzi. Rev. Inst. Med. trop. São Paulo, 6:219-224, 1964.         [ Links ]

20. BARRETTO, M.P., SIQUEIRA, A.F., CARVALHEIRO, J.R. FERRIOLLI F9, F. & FERNANDES, L.A.R. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. LIX. Distribuição geográfica de triatomíneos na Bacia Hidrográfica do Rio Grande, Brasil (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil, Biol., 35:21-30, 1975.         [ Links ]

21. BARRETTO,M.P.,SIQUEIRA,A.F.&CORRÊA, F.M.A. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. I. Encontro do Triatoma infestans (Hemiptera, Reduviidae) em ecótopos silvestres. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 5: 289-293, 1963.

22. BARRETTO, M.P., SIQUEIRA, A.F., FERRIOLLI F9 F. & CARVALHEIRO, J.R. – Estudos sobre reservatóriose vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. XXIII – Observações sobre criadouros de Rhodnius neglectus Lent, 1954 em biótopos artificiais (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 10: 163-170, 1968.         [ Links ]

23. BARRETTO, M.P., SIQUEIRA, A.F. & FREITAS, J.L.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypananosoma cruzi. II. Encontro do Panstrongylus megistus em ecótopos silvestres po Estado de São Paulo (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 6:56-63, 1964.         [ Links ]

24. BECERRA FUENTES, F., COURA, J.C. & FÊRREIRA, L.F. – Observações sobre o Triatoma rubrofasciata (Der Geer 1773) no Estado da Guanabara. Rev. Soc. Brasil- Med. Trop., 5:47-54, 1971.         [ Links ]

25. BEJARANO, J.F.R. – Estado selvático de T.infestans y otros aspectos a tener en cuenta para la eliminación de la enfermedad de Chagas. 2a Jorn. Entomoepidemil. Argent. 3:171-196, 1967.         [ Links ]

26. BEJARANO, J.F.R. – Importância del estado selvage de Triatoma infestans Klug, 1834 (Reduviidae, Hemiptera) en la lucha contra la enfermedad de Chagas. Comun, ler Congr. Argent. Parasitol., Buenos Aires, 1972.         [ Links ]

27. BERG, G. – Hemiptera Argentina. Ensayo de uma monografia de los hemíteros heterópteros de la República Argentina. An. Soc. Cient. Argentina, 7:262-278, 1879.         [ Links ]

28. BLASKLEY, J.C. & CARCAVALLO, R.V. – La enfermedad de Chagas – Mazza en la Argentina. Buenos Aires, 142 pgs., 1968.         [ Links ]

29. BRIONES, S. – Xenodiagnóstico para enfermedad de Chagas en ninõs de la Gobernación de la Pampa. An. Inst. Med. Reg. Tucuman, 3:147-152,1951.         [ Links ]

30. CARVALHO, A.C. & VERANO, O.T. – Epidemiologia e profilacia da doença de Chagas em Goiás. Rev. Goiana Med., 2: 241-277, 1966.         [ Links ]

31. CORRÊA, F.M.A., CARVALHEIRO, J.R. & BARRETTO, M.P. – Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do Trypanosoma cruzi. V. Observações sobre a ecologia e a morfologia do Psammolestes coreodes Bergroth, 1911 (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Biol., 24: 259-268, 1964.         [ Links ]

32. CORRÊA, R.R. & AGUIAR, A.A. – O teste da precipitina na identificação da fonte alimentar do Triatoma infestans(Hemiptera, Reduviidae). Arq. Hyg. Saúde Públ., 17:3-8, 1952.         [ Links ]

33. CORRÊA, R.R., ALVES, UP. & NODA, J. – Presença do Triatoma arthurneivai em Sorocaba (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Paulista Med., 6: 267- 1962.         [ Links ]

34. CORRÊA, R.R., ALVES, U.P. & NODA, J. – Nota sobre o Triatoma arthurneivai. Seu criadouro extradomiciliar (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Malariol. D. Trop., 77:217-234, 1965.         [ Links ]

35. CORRÊA, R.R. & FERREIRA, O.A. – Distribuição geográfica, habitats e infecção do Triatoma sórdida (Hemiptera, Reduviidae) no Estado de São Paulo. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 7:207-213, 1959.         [ Links ]

36. CORRÊA, R.R, LIMA A.R. – Nota sobre o gênero Rhodnius Stal, 1859, no Estado de São Paulo, Brasil (Hemiptera; Reduviidae, Triatomianae). Arg. Hig. Saúde Públ., 75:267-280, 1953.         [ Links ]

37. CORRÊA, R.R., SILVA, E.O.R. & SCHIAVI, A. – Observações sobre o Panstrongylus megistus, transmissor da moléstia de Chagas (Hemiptera, Reduviidae). Arq. Hig. Saúde Públ., 75:267-280, 1953.         [ Links ]

38. CORRÊA, R.R., SILVA, T.L. & RAMOS, A.S. – Os triatomíneos vectores da moléstia de Chagas no Estado de São Paulo, Brasil. Arq. Hig. Saúde Públ., 75:535-546, 1953.         [ Links ]

39. COSTA, A. – Triatomíneos e tripanossomas por eles veiculados na zona central da Cidade de Salvador. Tese Prof. Catedr. Fac. Med. Univ. Bahia, Salvador, 81 págs., 1955.         [ Links ]

40. COUTINHO, P.P.,PINTO, O.S. & BARBOSA, J.C. – Contribuição ao conhecimento da distribuição dos triatomíneos domiciliares e de seus índices de infecção pelo T. cruzi no Estado de Rio Grande do Sul, Brasil. An. IX Congr. Brasil. Hyg., Porto Alegre, 1951, pgs. 239-252, 1952.         [ Links ]

41. COVA-GARCIA, P. & SUAREZ, M.A. – Estudo de los triatomíneos em Venezuela. Publ. Div. Malariol., no 11, 209 pgs., 1959.         [ Links ]

42. DIAS, E., MELLO, J.B., COSTA, O., DAMASCENO, R. & AZEVEDO, M. – Investigações sobre esquizotripanose de morcegos no Estado do Pará; encontro do barbeiro Cavernicola pilosa como transmissor. Rev. Brasil. Biol., 2:103-110, 1942.         [ Links ]

43. DIAS, E. & NEVES, O. – Determinação da infecção natural por Schizotrypanum em T. rubrofasciata no Estado de Pernambuco, Mem. Inst. O. Cruz: 331-334, 1943.         [ Links ]

44. DIAS, E. & ZELEDÓN, R. – Infecção domiciliária em grau extremo por Triatoma infestans. Mem. Inst. O. Cruz, 53:473-486, 1955.         [ Links ]

45. FORATTINI, O.P., JUAREZ, E. & RABELLO, E.X. – Dados sobre a biologia do Triatoma arthurneivai no Sudeste do Estado de São Paulo, Brasil (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Saúde Públ., 2:186-193, 1968.         [ Links ]

46. FREITAS, J.L.P. – Importância do expurgo seletivo dos domicílios e anexos para a profilaxia da moléstia de Chagas pelo combate aos triatomíneos. Arq. Hig. Saúde Públ., 25:217-272, 1963.         [ Links ]

47. FREITAS, J.L.P., SIQUEIRA, A.F. & FERREIRA, O.A. – Investigações epidemiológicas sobre triatomíneos de hábitos domésticos e silvestres com auxílio da reação de precipitina. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 2:90-99, 1960.         [ Links ]

48. GALINDO, P. & FAIRCHILD, G.B. – Notes on the habits of two blood suking bugs, Triatoma dispar Lent., 1950 and Eratyrus cuspidatus Stal, 1859 (Hemiptera, Reduviidae). Proc. Entomol. Soc. Wash., 64:229-230, 1962.         [ Links ]

49. GAMBOA, C.J. – Comprobación de Rhodnius prolixus extradomésticos. Bol. Inform. Dir. Malariol. San. Amb., 5:139-142, 1961.         [ Links ]

50. GAMBOA, C.J. – Dispersión de Rhodnius prolixus en Venezuela. Bol. Inform. Dir. Malariol. San. Amb., 3:262-273, 1962.         [ Links ]

51. GAMBOA, C.J. – Comprobación de Rhodnius prolixus extradomiciliario en Venezuela. Bol. Ofic. Sanit. Panam., 54:18-25, 1963.         [ Links ]

52. GOMES, J.F. – Triatoma e moléstia de Chagas no Estado de São Paulo. I. Congresso Med. Paulista, 1916, 2:193-214, 1917.         [ Links ]

53. GÓMEZ-NUNÈZ, J.C. – Notas sobre la ecologia del Rhodnius prolixus. Bol Inform. Dir. Malariol. San. Amb., 3:330-335, 1963.         [ Links ]

54. GÓMEZ-NUNÊZ, J.C. – Resting places, dispersai and survival of Co60 tagged adult Rhodnius prolixus. J. Med. Entomol., 6:83-86, 1969.         [ Links ]

55. GUERRERO, L„ GARCIA MATIN, G. & DOMINGUES QUESADA, M. – Campana contra la Enfermedad de Chagas. Kasmera, 2:47-97, 1965.

56. LEAL, H„ FERREIRA NETO, J.A. & MARTINS, C.M. – Dados ecológicos sobre triatomíneos silvestres na Ilha de Santa Catarina, Brasil. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 3:213-220, 1961.

57. LEAL, J.M., SHERLOCK, J.A. & SERAFIM, E.M. – Observações sobre o combate aos triatomíneos domiciliários com BHC em Salvador, Bahia. Rev. Brasil. Malariol. D. Trop. 17:65-73, 1965.         [ Links ]

58. LENT, H. – Observações sobre a fauna de alguns ninhos de aves. Bo. Biol., n.s., 4:258-260, 1939.         [ Links ]

59. LENT, H. – Transmissores da moléstia de Chagas no Estado do Rio de Janeiro, Res. Flum. Med., 7:151-161, 1942.         [ Links ]

60. LENT, H. – O gênero Rhodnius Stal, 1859 (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Biol., 5:297-339, 1948.         [ Links ]

61. LENT, H. – Comentários sobre o gênero Rhodnius Stal, com descrição de uma nova espécie do Brasil (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil., 74:237-247, 1954.         [ Links ]

62. LENT, H. & JURBERG, J. – O gênero Psammolestes Bergroth, 1911, com um estudo sobre a genitália das espécies (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Brasil. Biol., 25:349-376, 1965.         [ Links ]

63. LENT, H. & MARTINS, A.V. – Estudos sobre os triatomíneos do Estado de Minas Gerais, com descrição de uma espécie nova. Rev. Emtomol., 11:877-886, 1940.         [ Links ]

64. LUCENA, D.T. – Ecologia dos triatomíneos do Brasil. Rev. Brasil. Malariol. D. Trop., 11:577-635, 1959.         [ Links ]

65. LUCENA, D.T. & LUCENA, N.T. – Psammolestes coreodes Bergroth, 1911 (Hemiptera, Reduviidae) em Pernambuco, Brasil, Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 7:160-168, 196&         [ Links ]

66. LUCENA, D.T. & MARQUES, R.J. – Subsídio para o estudo ecológico do Triatoma rubrofasciata no Brasil. An. Fac. Med. Univ. Recife, 75:19-31, 1955.         [ Links ]

67. MARQUES, P.A.A., CONESSA, P.S., NAKAMURA, S. SANTOS, J. & SANTANA, R. – Achados de Rhodnius neglectus Lent, 1954 em domicílios e anexos. Rev. Goiana Med., 7:63-70, 1961.         [ Links ]

68. MARTÍNEZ, A. & CICHERO, J.A. – Los vectores de la Enfermedad de Chagas, Argentina, 56 págs., 1972.         [ Links ]

69. MAYER, H.F. & ALCARAZ, I.L. – Estudos relacionados con las fuentes alimentares de Triatoma infestans (Hem., Reduviidae). An. Inst. Med. Reg., 4:195-201, 1955.         [ Links ]

70. MAZZA, S. – Comprobaciones de Triatoma platensis, Eutritoma osvaldoi, Panstrongylus seai y Psammolestes coreodes en la Provincia de Santiago del Estero, todas ellas sin infestación, y Etriatoma sórdida con infestación per el S. cruzi. Otros datos sobre infestación esquizotripanósica natural silvestre de Triatoma infestans. Prensa Med. Argent., 30:1583-1590, 1943.         [ Links ]

71. MILES, M.A. – Distribution and importance of triatominae as vectors of Trypanosoma cruzi. Proc. Intem. Symposium on New Approaches in American Trypanosomiasis Research, Belo Horizonte, 1975. Washington: Pan American Health Organization, pp. 48-53, 1976.         [ Links ]

72. MINTER, D.M. – Feeding patterns of some triatomine vector species. Proc. Intern. Symposium on New Approaches in American Trypanosomiasis Research, Belo Horizonte, 1975. Washington: Pan American Health Organization, pp. 33-46, 1976.         [ Links ]

73. NEIVA, A. – Contribuição para o estudo dos Reduviidae hematófagos. Mem. inst. O. Cruz, 6:35-39, 1914.         [ Links ]

74. NEIVA, A. & PINTO, C. – Estado actual dos conhecimentos sobre o gênero Rhodnius Stal, com a descrição de uma nova espécie. Brazil-Med., 37:20-24, 1923.         [ Links ]

75. OLIVEIRA, G. – Isolamento do Trypanosoma cruzi e outras noções concernentes à moléstia de Chagas no Rio Grande do Sul (Nota prévia). Brazil-Med., 34:142-143, 1920.         [ Links ]

76. PELLEGRINO, J. Transmissores da doença de Chagas no Estado de Minas Gerais. Rev. Assoc. Med. Minas Gerais, 2:43-66, 1951.         [ Links ]

77. PESSOA, S.B. – Domiciliação de triatomíneos e epidemiologia da doença de Chagas. Arq. Hig. Saúde Públ., 27:161-171, 1962.         [ Links ]

78. PIFANO, C., F.- – La dinâmica epidemiológica de la Enfermedad de Chagas en el Valle de los Naranjos, Estado Carabobo, Venezuela. I. Contribución al estúdio de los focos naturales silvestres del Schizotrypanum cruzi Chagas, 1909. Arch. Venez. Med. Trop. Parasito!. Med., 5:3-29, 1973.         [ Links ]

79. PINTO, A.F.S., SANTOS, U.M., ZAGANELLI, F.L., ALMEIDA, A.Z. & CARRACHO, P.V. – Doença de Chagas no Estado do Espírito Santo. VI. Observações sobre o Triatoma vitticeps, vector do Trypanosoma cruzi no Município de Alfredo Chaves, E.S. Rev. Soc. Brasil Med. Trop. 3:53-54, 1969.         [ Links ]

80. PINTO, C. – Tripanosomiasis cruzi (Doença de Chagas) no Rio Grande do Sul, Brasil. Mem. Inst. O. Cruz, 37:443-537, 1942.         [ Links ]

81. PINTO, C. – Epidemiologia da doença de Carlos Chagas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Mem. Inst. O. Cruz, 44:363-400, 1946.         [ Links ]

82. PRIMIO, R. – Distribuição geográfica dos triatomíneos no Rio Grande do Sul. An. X Congr. Brasil. Hig. (Belo Horizonte, 1952). pgs. 440-449, 1953.         [ Links ]

83. PRIMIO, R. – Atual distribuição geográfica dos triatomíneos e seus índices de infecção no Rio Grande do Sul. An. Fac. Med. Porto Alegre, 77:17-37, 1957.         [ Links ]

84. SANTOS, U.M., PINTO, A.F.S., ALMEIDA, A.Z., ZAGANELLI, F.L., CARRANCHO, P.V. & NETTO, A.N. – Doença de Chagas no Estado do Espírito Santo. III. Vectores do tripanosoma. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 3:51-52, 1969.         [ Links ]

85. SHERLOCK, I.A. & SERAFIM, E.M. – Fauna Triatominae do Estado da Bahia, Brasil. VI – Prevalência geográfica da infecção dos triatomíneos por T. cruzi. Rev. Soc. Brasil. Med. Trop., 3:129-142, 1974.         [ Links ]

86. SOUSA, O.E. & GALINDO, P. – Natural infections of Triatoma dispar Lent, 1950 with Trypanosoma cruzi in Panama. Amer. J. Trop. Med. Hyg., 27 :293-295, 1972.         [ Links ]

87. TALICE, R.V., COSTA, R.S., RIAL, B. & OSIMANI, J.J. – Los 100 primeros casos agudos confirmados de enfermedad de Chagas (Trypanosomiasis americana) en el Uruguay. Montevideo: A. Monteverde Ed., 249 pgs. 1940.         [ Links ]

88. TORANZOS, L.B. – La infestación de Triatoma (Eutriatoma) rubrovaria por el Schizotrypanum cruzi. Su comprabación en la República Argentina. Rev. Inst. Med. Regional, 7:105-116, 1944.         [ Links ]

89. TORREALBA, J.F. – Consideraciones sobre la enfermedad de Chagas en Zaraza. Gac. Med. Caracas, 42:356-361, 1935.         [ Links ]

90. TORREALBA, J.F. & DIÁZ-VÁSQUEZ, A. – Una pequena contribución al estúdio de focos extradomésticos de triatomíneos transmissores de la enfermedad de Chagas en Venezuela. Gac. Med. Caracas, 67:259-267, 1953.         [ Links ]

91. TORRES, M. – Alguns fatos que interessam à epidemiologia da moléstia de Chagas. Mem. Inst. O, Cruz, 7:120-128, 1915.         [ Links ]

92. TORRICO, R.A. – Hallazgo de Eratyrus mucronatus. Infestación natural de Vinchucas de cerro y Triatoma sórdida en Cochabamba. An. Lab. Central, 1:19-23, 1946.         [ Links ]

93. TRAVASSOS, L & FREITAS, J.F.T.-Relatório de sétima excursão científica do Instituto Osvaldo Cruz, realizada à zona da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em Maio de 1942. Mem. Inst. O. Cruz, 35:385-412, 1943.         [ Links ]

94. VELÁZQUEZ, C.J. & GONZÁLEZ, G. – Aspectos de la enfermedad de Chagas en el Paraguay. Rev. Guiana Med., 5:357-373, 1959.         [ Links ]

95. ZELEDÓN, R. – Los vectores de la enfermedad de Chagas en America. Simposio Internat. Enfermedad de Chagas, Buenos Aires, pgs. 327-345, 1972.         [ Links ]

96. ZELEDÓN, R. – Epidemiology, modes of transmission and reservoir hosts of Chagas’ disease. Symposium on Trypanosomiasis and Leishmaniasis, with special reference to Chagas’ disease. (Ciba Foundation Symposium). Excerpta Med., 20 (N.S.): 51-77, 1974.         [ Links ]

 

 

Recebido para publicação em 18-8-1976.

 

 

Departamento de Ciências Patológicas, Disciplina de Parasitologia, da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, da USP.