Home » Volumes » Volume 6 March/April 1972 » A resistência aos inseticidas e sua medida em mosquitos

A resistência aos inseticidas e sua medida em mosquitos

Mario B. Aragão

DOI: 10.1590/S0037-86821972000200006


RESUMO

Depois de um ligeiro histórico scbre a evolução dos inseticidas, o autor chama a atenção para a mudança radical sofrida pela tática de combate a insetos, cem o aparecimento dos inseticidas orgânicos persistentes. Antes o que se visava era o inseto ou o seu alimento, depois passou-se a envenenar todo o espaço frequentado por esses animais. Lembra que existem, em alguns lugares, ambientes naturalmente envenenados onde prosperam seres vivos, perfeitamente adaptados a essas condições. Isso permitia prever o aparecimento de resistência aos inseticidas na escala hoje observada.
Cita alguns çens e enzimas responsáveis pela resistência a alguns grupos de inseticidas e salienta a importância desses estudos para a descoberta de substâncias sinergentes.
Descreve a técnica adotada pela Organização Mundial da Saúde para medir a susceptibilidade de mosquitos adultos.
Menciona os processos de controle biológico por machos esterilizados, parasitas e predadores, e lembra que as duas campanhas contra insetos de importância sanitária que tiveram maior êxito no Brasil, a do Aedes aegypti e a do Anopheles gambiae, utilizaram táticas ecléticas, como é hoje preconizado pelos cntomologistas de vanguarda, no que se convencionou chamar de luta integrada.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BROWN, A. W. A. — Insect control by chemicals. John Willey & Sons, Inc., London, 1951.         [ Links ]

2. BUSVINE, J, R. — Insects and Hygiene, Methuen & Co. Ltd., London, 1966.         [ Links ]

3. COMITÊ DE EXPERTOS DE LA OMS EN INSECTICIDAS, Resistencia a los insecticidas y lucha contra los vectores Org. mund. Salud Ser. Inf. técn., 443: 1-306. 1970.         [ Links ]

4. COPE, O. B. — Interactions between pesticides and wildlife. Ann. Rev. Entomol., 16: 325-64, 1971.         [ Links ]

5. FORATTINI, O. P. — Entomologia médica (l.° vol.). Faculdade de Higiene e Saúde pública, São Paulo, 1962.         [ Links ]

6. GEIER, P. W. — Management of insect pests. Ann. Rev. Entomol., 11: 471-90, 1966.         [ Links ]

7. MOUSSATCHÉ, H.; LENT., H.; KITAGAWA, M. & GILBERT, B. — Insect juvenile hormone-like activity in a diterpene. Rev. Brasil. Biol., 30: 55- 60, 1970.         [ Links ]

8. O’BRIEN, R. D. — Mode of action of insecticides. Ann. Rev. Entomol., 11: 369-402, 1966.         [ Links ]

9. ORGANIZACION MUNDIAL DE DA SALUD — El problema de la resistencia a los insecticidas y su solución. Crónica de la OMS, 25: 221-25, 1971.         [ Links ]

10. ORGANIZACION MUNDIAL DE LA SALUD — Métodos alternados de lucha antivectorial. Crónica de la OMS. 25: 235-41, 1971.         [ Links ]

11. WINTERINGHAM, F. P. W. & LEWIS, S. E. — On the mode of action of insecticides. Ann. Rev. Entomol., 4: 303-18, 1959.         [ Links ]

 

 

Recebido para publicação em 29-12-71.

 

 

Palestra realizada no Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná. nm 7/12/ 71