Celso Affonso de Oliveira
Serviço de Endoscopia do Aparelho Digestivo - Cadeira de Clínica Propedêutica Medica (Prof. João Galizzi). Faculdade de Medicina da U.M.G.
RESUMO
O autor tece comentários sobre o valor do exame parasitológico das fezes anterior a qualquer tratamento para o diagnóstico da esquistossomose mansoni, acentuando que a sua positividade traduz sempre infecção esquistossomótica e parasitose ativa.
Considera, a seguir, o valor da biópsia retal, mostrando que êste método evidencia a infecção em 95% dos casos portadores da forma intestinal e em 75% daqueles com esquistossomose hepatoesplênica; o exame coprológico é, portanto, superior para o diagnóstico da forma hepatoesplênica. O encontro exclusivo de ovos mortos e/ou granulomas e/ou cascas firma o diagnóstico da infecção.
ABSTRACT
An. account is given on the value of stool examinations to the diagnosis of schistosomiasis mansoni; its positivity indicates active parasitism.
Rectal biopsy was able to demonstrate the infection in 95% of intestinal cases and in 75% of hepatosplenic schistosomiasis; therefore, faeces examinations are necessary in order to diagnose a greater number of hepatoesplenic cases. The presence of dead eggs and/or granulomas and/or shells evidenciates the infection.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text available only in PDF format.
BIBLIOGRAFIA
1. MARTINS, A.V. – Diagnóstico de laboratório da esquitossomose mansoni. Tese. Faculdade de Medicina da U. M.G., 1949. [ Links ]
2. MEIRA, J.A. – Esquistossomíase mansoni hépato-esplênica – Tese, São Paulo, 1951. [ Links ]
3. MEIRA, J.A. – Quadro clínico da esquistossomose mansônica. Rev. Brasil. Malariol. & Doenças Trop., 11: 247-357, 1959. [ Links ]
4. PELLEGRINO, J. – Diagnóstico de laboratório da esquistossomose mansoni. Métodos imunológicos. Rev. Bras. Malariol. & Doenças Trop., 11:507-551, 1959. [ Links ]
5. PELLEGRINO, J.; BRENER, Z. & MEMÓRIA, J.M.P. – A comparative study of intradermal tests and stool examination in epidemiological surveys on schistosomiasis mansoni. Am. J. Trop. Med. and Hyg., 8: 307-311, 1959. [ Links ]
6. PELLON, A.B. & TEIXEIRA, I. – Distribuição geográfica da esquistossomose mansônica no Brasil. Div. Org. Sanitária – Rio de Janeiro, 1950. [ Links ]
7. PRATA, A. – Biópsia retal na esquistossomose mansoni. Bases e aplicações no diagnóstico e tratamento. Tese. Rio de Janeiro, S.N.E.S., 1957. [ Links ]
8. PELLEGRINO, J. & MACÊDO, D.G. – Nôvo critério de leitura da reação intradérmica na esquistossomose. Rev. Brasil. Malariol. & Doenças Trop., 8: 499-509, 1956. [ Links ]
9. PELLEGRINO, J. & MACÊDO, D.G. – Nôvo critério de leitura da reação intradérmica na esquistossomose. Rev. Brasil. Malariol. & Doenças Trop., 8: 499-509, 1956. [ Links ]
Trabalho apresentado ao I Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Juiz de Fora, 1965.