Home » Volumes » Volume 18 January/March 1985 » Prevalência da infecção chagásica em doadores de sangue no Triângulo mineiro

Prevalência da infecção chagásica em doadores de sangue no Triângulo mineiro

Hélio Moraes de Souza; César Augusto de Morais; José Roberto Mineo

DOI: 10.1590/S0037-86821985000100004


RESUMO

Os autores analisaram a prevalência da infecção chagásica em 10988 doadores do Serviço de Hemoterapia do Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, através de três levantamentos realizados no período de dezesseis anos. Observaram queda de prevalência de 16,6% no primeiro levantamento para 6,9% no terceiro e predomínio da infecção em negros, no sexo feminino e nas faixas etárias mais avançadas. Discutiram ainda o emprego de medidas profiláticas e o papel do Serviço de Hemoterapia frente ao doador chagásico.

Palavras-chave: Doença de Chagas. Tripanossomíase cruzi. Doença de Chagas transfusional. Violeta de genciana.


ABSTRACT

The prevalence of Trypanosoma cruzi infection among 10988 blood donors is analysed after three surveys done during the last 16 years at the Hemotherapy Service of the Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. The 16.6% prevalence in the first survey fell to 6.9% in the last. The infection was more common in negro females and the elderly. The prophylaxis of blood transfusion- transmitted Chagas disease is discussed, as well as what measures should be taken by the Blood Banks when infected donors are discovered.

Keywords: Chagas’ disease. Trypanosomiasis cruzi. Blood transfusion transmission. Gentian violet.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Amato Neto V. Transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue. Clinica e Terapêutica 6: 208-213, 1977.         [ Links ]

2. Camargo ME. Doença de Chagas: inquérito sorológico nacional. In: XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e II Congresso da Sociedade Brasileira, Brasília, 1977.         [ Links ]

3. Cerisola JA, Rabinovich A, Alvarez A, Corleto CA, Prunedi J. Enfermedad de Chagas y la transfusion de sangre. Boletin de la Oficina Sanitária Panamericana 73: 203-221, 1972.         [ Links ]

4. Dias E. Um ensaio de profilaxia da moléstia de Chagas. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1945.         [ Links ]

5. Dias JCP, Dias RB. Aspectos sociais da doença de Chagas. Revista Goiana de Medicina 25: 257-268, 1979.         [ Links ]

6. Jatene AD, Jácomo R. Doença de Chagas e transfusão de sangue. Revista Goiana de Medicina 5: 23-30,1959.         [ Links ]

7. Lopes ER, Morais CA, Chapadeiro E, Mineo JR, Leite LC, Guimarães AHB, Rocha A, Gava M. Prevalência da Infecção Chagásica em necrópsias no Triângulo Mineiro. In: Resumos do XX Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Salvador, p. 26,1984.         [ Links ]

8. Nussenzweig V, Sonntag R, Biancalana A, Pedreira de Freitas JL, Amato Neto V, Kloetzel J. Ação da Violeta de Genciana sobre o Tripanossoma cruzi in vitro; sua importância na esterilidade do sangue destinado à transfusão. Revista Paulista de Medicina 42: 57-58, 1953.         [ Links ]

9. Rezende JM. Problema da transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue; emprego da Violeta de Genciana como medida profilática. Revista Goiana de Medicina 11:35-47, 1965.         [ Links ]

10. Rocha e Silva EO. In: Brener Z, Andrade Z (ed) Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 1979.         [ Links ]

11. Sherlock IA. Profilaxia da doença de Chagas. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais 31:121- 135, 1979.         [ Links ]

12. Vichi FL, Costa JC, Mauad Neto M, Romero LC. Declínio da prevalência da moléstia de Chagas em Ribeirão Preto (SP). Estudo epidemiológico. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 34: 347-349, 1980.         [ Links ]

 

 

Recebido para publicação em 26/9/1984.

 

 

Trabalho do Serviço de Hemoterapia e Laboratório Central do Hospital Escola da Faculdade de Medicina Triângulo Mineiro.
Realizado parcialmente com auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).