Home » Volumes » Volume 10 March/April 1976 » Febre amarela ll – Estudo histopatológico do fígado

Febre amarela ll – Estudo histopatológico do fígado

Leon CardemanI; M.R.Q. de KastenerII; Sheila CardemanIII; M.C.K. QueraltóIV

IChefe da Seção de Histopatologia da F.A. do I.O.C. IIPesquisador em Biologia do Ministério da Saúde (I.O.C.) Pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas IIIEstagiária do I.O.C. e Acadêmica de Medicina da U.F.R.J. IVAcadêmica da Biofísica da U.F.R.J.

DOI: 10.1590/S0037-86821976000200005


RESUMO

Ao curso de um surto epizoótico de febre amarela acontecido no ano de 1973 nas regiões norte e centro-oeste do Brasil, foram feitos exames histopatológicos de material de fígado de casos suspeitos, retirados por viscerotomia e necropsias. Foram diagnosticados 57 casos positivos.
Os exames histopatológicos demonstraram que não existe diferença da doença entre os casos da África e da América do Sul.
O diagnóstico histopatológico continua baseado no fígado, na lesão de Councilman, na hiperplasia e hipertrofia das células de Kupfer, nas inclusões nucleares de Magarino Torres, no sinal de Eudoro Villela nos casos de longa duração.
Não houve diferença histológica entre os casos descritos nas epidemias de F.A. urbana e os surtos epidêmicos e enzoóticos de F.A. silvestre nos últimos 43 anos.


ABSTRACT

During an epizootic outbreak of yellow fever ocurred in the year of 1973 in the north and middte west regions of Brazil, histopatological slides of liver material were made from suspected cases removed by viscerotomy and necropsies. There where diagnosed 57 positive cases.
The histopatological slides demonstrated that there are no differences between the cases of the disease in Africa and South America.
The histopatological diagnosis goes on based on the Hver, in the Councilman lesion, in hyperplasia and hypertrophy of the Kupfer cells, in delayed cases.
There was no histological difference between the cases described in urban yellow fever epidemics and epidemic andenzootic outbreaks of jungle yellow fever in the last 43 years.


 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. COUNCILMAN, W.T. – Description of the pathological histology of Yellow fever. V.S. Marine Hosp. Service, 2:151-153, 1890.         [ Links ]

2. FRANCIS, I.I., MOORE, D.L., EDINGTON, G.M. & SMITH, J.A. A clinicopathological study of human Yellow fever.Bull. Org. Mond. Santé, 5:659-667, 1972.         [ Links ]

3. KLOTZ, O&BELTT. H. -The identity of Yellow fever lesions in Africa and America. The Am. Jour. Trop. Med. 5:299-304, 1930.         [ Links ]

4. MAGARINOS TORRES, C. – Alterations non specifiques de l’oxy – chromatine et du nucléoplasme et “inclusions intranucléaires dans les maladie a virus. Compt. Rend. Sci. Soc. Biol. 106:363-365, 1930.         [ Links ]

5. MONTENEGRO, J. – Uniformização dos diagnósticos histo-patológicos da febre amarela. Bras. Med., 3:51-59,1938.         [ Links ]

6. PANAMERICAN SANITARY BUREAU. Weekly Epidemiological report. Pan. Am. San. Bur., 46:77-82,1974.         [ Links ]

7. ROCHA LIMA, H. – Zur Pathologisch anatomischen Diagnose des Gelbfiebers. Arch. Schiffs. Tropen. Hyh., 76:192-199, 1912.         [ Links ]

8. SOPER, F.L. – Yellow fever. The cyclopedia of med. 15:1086-1108,1940.         [ Links ]

9. VILLELA, E. – History of human Yellow fever when death is delayed. Arch. Pathol., 37:665-669, 1941.         [ Links ]

 

 

Recebido para publicação em 24.8.1975

 

 

Instituto Oswaldo Cruz – Departamento de Patologia e Doenças Tropicais – Caixa Postal 926 – ZC-00 20.000 Rio de Janeiro-Brasil.